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Saiba por que analistas ainda apostam nas ações como o ativo mais rentável do tempo

Com juros em queda e a renda fixa perdendo brilho, as ações voltam a atrair o interesse de investidores que buscam crescimento real do patrimônio. Mais voláteis, mas também mais rentáveis no longo prazo, elas se consolidam como o motor das carteiras equilibradas ? aquelas que combinam segurança, renda e valorização.

Durante a live Ação Investidora, realizada nesta terça-feira (4) pela Suno Research, o analista João Daronco destacou um estudo clássico de Jeremy Siegel, autor de Stocks for the Long Run, que compara o desempenho de diferentes ativos ao longo de mais de dois séculos. "As ações renderam cerca de 7% ao ano desde 1804, enquanto os títulos públicos entregaram 3,6% ao ano em dólar corrigido pela inflação", explicou. A diferença, segundo ele, é o que transforma o tempo em multiplicador de riqueza: "Um dólar viraria US$ 2.100 se aplicado em títulos públicos e US$ 2,1 milhões se aplicado em ações."

Do dividendo ao crescimento: como cada Ação cumpre seu papel

Para Daronco, o investidor precisa entender o papel das ações dentro da carteira ? e o que cada tipo de empresa entrega ao longo do tempo. "Quando você compra uma ação do Banco do Brasil, está comprando uma parte da empresa; é uma participação real nos lucros", afirmou.

Ele dividiu o mercado em dois grandes grupos. De um lado, as ações de dividendos, ligadas a companhias maduras que distribuem parcela relevante dos lucros e priorizam previsibilidade. De outro, as ações de valor, focadas em crescimento e reinvestimento. "Não adianta a empresa reter lucro se reinveste em taxas muito baixas. Ela destrói valor", alertou.

O analista lembrou que a escolha entre renda e valorização depende do perfil e dos objetivos de cada investidor. "Dividendos trazem estabilidade; valorização traz incerteza, mas potencial de retorno maior", resumiu.

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