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Saiba quem Trump escolheu para seu novo governo até agora

Elon Musk, chefe de Eficiência Governamental

O CEO da Tesla e proprietário do X, Elon Musk, na Pensilvânia. — Foto: Reuters

O presidente eleito disse que Musk irá trabalhar para "desmantelar a burocracia governamental, cortar regulamentações excessivas, cortar gastos desnecessários e reestruturar as agências federais".

Musk foi um dos principais doares da campanha eleitoral de Trump. Segundo a agência de notícias Associated Press, o bilionário desembolsou cerca de US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhão) para eleger o candidato republicano.

Empresas de Musk, como SpaceX e a Tesla, têm contratos bilionários com o governo americano. Críticos afirmam que dar a Musk acesso aos gastos federais pode criar um conflito de interesses.

O bilionário já prometeu fazer US$ 2 trilhões em cortes, principalmente na burocracia federal, e admitiu que as medidas podem causar "dificuldades temporárias" para os americanos.

O empresário republicano Vivek Ramaswamy chefiará o departamento ao lado de Musk.

Tom Homan, responsável pelas fronteiras

Tom Homan em setembro de 2019 — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Homan já era cotado para um cargo na Segurança Interna dos Estados Unidos. Durante o primeiro mandato de Trump, ele foi muito criticado por ser um dos defensores da separação de crianças de famílias que imigraram ilegalmente para o país.

No novo governo, ele ficará responsável pela fiscalização das fronteiras com o México e o Canadá, além da segurança marítima e aérea voltada ao tema imigratório.

Marco Rubio, secretário de Estado

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o senador pela Flórida Marco Rubio — Foto: Jonathan Drake/Reuters

O jornal americano citou três pessoas que afirmaram que a decisão ainda não é definitiva, mas que Trump parece ter optado por Rubio, um aliado leal que Trump não escolheu como companheiro de chapa para vice-presidente, segundo a agência France Presse (AFP).

Pete Hegseth, secretário de Defesa

Pete Hegseth, como apresentador da Fox News, entrevista Donald Trump na Casa Branca em abril de 2017 — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Também em 2012 ele concorreu à nomeação republicana para disputar uma vaga no Senado pelo estado de Minnesota, onde nasceu, mas foi derrotado por Kurt Bills.

Desde 2018, Hegseth é apresentador do canal de TV Fox News, abertamente pró-Trump. O militar se aproximou de Trump na campanha de 2016 e era cotado para assumir o Departamento dos Assuntos dos Veteranos, mas foi preterido.

John Ratcliffe, chefe da CIA

Foto de julho de 2019 mostra John Ratcliffe, deputado republicano do Texas, durante audiência em Washington — Foto: Saul Loeb/AFP

A CIA é responsável por coletar informações de relevância para a segurança do país no mundo inteiro.

Ratcliffe já estava no radar para um cargo no governo. Ele também chegou a ser cogitado para assumir o comando da Procuradoria-Geral.

Como diretor de inteligência no primeiro mandato de Trump, Ratcliffe foi acusado pelos democratas de ter politizado o cargo. Em 2020, segundo os opositores, ele estava usando a posição no governo para atacar adversários, incluindo o então candidato à presidência Joe Biden.

Ele também recebeu várias críticas por contradizer avaliações de servidores de carreira.

Mike Waltz, conselheiro de Segurança Nacional

Deputado Michael Waltz discursa durante convenção nacional republicana, em julho de 2024. — Foto: REUTERS/Mike Segar/File Photo

Waltz é marido de Julia Nesheiwat, que ocupou o mesmo cargo durante o primeiro mandato de Trump, e ele representará os EUA na linha de frente de uma série de crises que envolvem a segurança nacional do país —desde o esforço contínuo para fornecer armas à Ucrânia e as crescentes preocupações com a aliança entre Rússia e Coreia do Norte até os ataques persistentes no Oriente Médio por procuradores do Irã e a busca por um cessar-fogo entre Israel, Hamas e Hezbollah.

Waltz ainda não foi oficialmente anunciado por Trump, mas fontes das agências de notícias Reuters e Associated Press adiantaram a informação.

Kristi Noem, secretária de Segurança Interna

Trump fazendo dancinha no palco ao lado da governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem — Foto: REUTERS/David Muse

O anúncio oficial por Trump ainda não ocorreu, mas fontes da Reuters adiantaram a informação.

O Departamento de Segurança Interna é responsável por questões que vão desde a proteção de fronteiras e imigração até a resposta a desastres e o Serviço Secreto dos EUA.

Susie Wiles, chefe de gabinete

Susie Wiles, líder da campanha de Donald Trump nas eleições americanas de 2024, observa o candidato republicano durante discurso em 15 de janeiro de 2024. — Foto: AP Photo/Andrew Harnik

Nos Estados Unidos, o cargo de chefe de Gabinete pode ser comparado com o de ministro da Casa Civil do Brasil. Entre as funções está a coordenação das atividades do governo e a organização das demais secretarias. Susie também deverá operar como uma das principais conselheiras do presidente.

Na corrida presidencial de 2024, ela trabalhou ao lado de Chris LaCivita. Embora Trump tenha deixado de lado conselhos de campanha diversas vezes, os estrategistas mantiveram o foco nas fraquezas de Joe Biden e Kamala Harris.

Ela foi considerada uma força firma e silenciosa por trás da terceira campanha de Trump na Casa Branca, conduzindo uma operação amplamente disciplinada e que se provou vencedora.

Stephen Miller, vice-chefe de governo para a política

O ex-conselheiro sênior de Donald Trump, Stephen Miller, que foi nomeado como vice-chefe da Casa Branca para assuntos de política. — Foto: Andrew Kelly/ Reuters

Ex-conselheiro de Trump, Stephen Miller foi anunciado pelo republicano na segunda como vice-chefe de governo para a política, um cargo de confiança.

Mike Huckabee, embaixador dos EUA em Israel

Mike Huckabee conversa com jornalistas na Trump Tower em novembro de 2016 — Foto: Dominik Reuter/AFP

Huckabee é republicano, ex-governador do Arkansas e pastor batista. Como político, ele já expressou posições contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, contra o aborto exceto em caso de risco à vida da gestante e disse não acreditar na teoria da evolução das espécies de Darwin.

Huckabee, 69, já criticou o presidente Joe Biden por pressionar Israel a moderar sua condução na guerra de Gaza.

“Se uma pessoa é pró-Israel, como você pode ser pró-Biden? Porque o governo Biden deixou bem claro que fará concessões ao Hamas”, disse Huckabee em uma entrevista em março, apesar de o presidente democrata não ter interrompido o envio de armamentos e apio militar ao país, mesmo criticando eventualmente sua conduta em relação a civis em Gaza.

Elise Stefanik, embaixadora dos EUA para a ONU

Deputada Elise Stefanik discursa durante comício de Trump no Madison Square Garden, em Nova York, em 27 de outubro de 2024. — Foto: REUTERS/Andrew Kelly/File Photo

Stefanik, de 40 anos, é atualmente a quarta republicana mais importante na Câmara dos Deputados e atua como presidente do partido Conferência Republicana desde 2021. Ela tem sido uma das aliadas mais leais de Trump na casa legislativa e foi até considerada como uma potencial escolha para vice-presidente.

Inicialmente crítica de Trump, ela foi se aproximando do republicano até, em 2019, se declarar como "ultra-Maga", em referência ao slogan de Trump "Make America Great Again" (ou "Façam os EUA grandes novamente", em português).

Stefanik tem sido uma crítica da ONU como instituição e uma defensora das ações Israel nas guerras contra o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano — o país é acusado de agir contra o direito internacional e de não proteger devidamente a vida de civis em ambos os confrontos.

Sua nomeação terá de ser aprovada pelo Senado, que terá maioria republicana.

Lee Zeldin, chefe da Agência de Proteção Ambiental

Nos EUA, Donald Trump anuncia três novos nomes para o governo

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Em um comunicado, Trump disse que ele vai tomar decisões rápidas e justas para eliminar regulações ambientais e liberar o potencial da economia — e que, ao mesmo tempo, vai manter padrões ambientais elevados, garantindo água e ar limpos para as pessoas.

O ex-deputado Lee Zeldin disse nas redes sociais que quer restaurar a dominância do país no setor de energia e revitalizar a indústria automobilística.

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