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Salto: Regra do FGC precisa mudar; investidor tomou risco conscientemente

O problema é que são R$ 41 bilhões, pelo que o próprio FGC está informando, com 1,6 milhão de pessoas físicas e empresas. Dentro desse balaio, há investidor qualificado e investidor comum não qualificado. A regra precisa mudar. Não dá para simplesmente você cobrir tudo até R$ 250 mil, inclusive daqueles que tomaram o risco conscientemente. Felipe Salto, colunista do UOL

O economista aponta indícios de venda de ativos sem respaldo e defende investigações profundas sobre as relações entre bancos privados e estatais. O caso também reabre discussão sobre os limites do Fundo Garantidor de Crédito.

A segunda dimensão do problema é esse relacionamento no mínimo estranho entre o BRB, que é um banco estadual que não foi fechado, vendido, liquidado no programa de saneamento dos bancos públicos no governo Fernando Henrique nos anos 90. Ele ainda sobreviveu. E esse banco, relacionando-se com o Banco Master e com essa quantia, é algo que de fato acende um sinal vermelho.

O Banco Master tem um conjunto de operações que supostamente tem um valor de mercado. Muitas pessoas físicas e jurídicas investem em CDBs, em letras financeiras e o que quer que seja do banco. E ele diz o seguinte: 'vou vender essa carteira de clientes, de crédito, para uma outra instituição'.

O problema é que a carteira não tinha lastro, ao que parece. É claro que nós temos que esperar todo o devido processo legal e lembrar que todo mundo tem direito à ampla defesa e tudo mais. Mas os indícios que estamos vendo pelas matérias jornalísticas é esse, de que estava tentando vender fumaça para um banco público estadual.

Isso é muito grave. Qual era a motivação? Espero que a investigação e todo o processo nos levem a uma resposta definitiva. Felipe Salto, colunista do UOL

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