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A regra para boa parte dos condutores é deixar o passageiro até um ponto seguro —geralmente na entrada da comunidade— e a partir daí, se a pessoa precisa subir o morro, por exemplo, contratar o serviço de mototáxi local. Estes são autorizados por traficantes ou milicianos.
Temos áreas da cidade em que o app não funciona e que chamamos de zonas vermelhas. São áreas geralmente controladas pelo tráfico ou milícias. Os locais também são proibidos para carros. Não entramos nessas áreas e mantemos contato com as autoridades sobre o assunto. Luis Gamper, diretor de duas rodas na 99
Gamper, da 99, explica que esses locais são definidos por um departamento de segurança que faz monitoramento dessas áreas e se comunica com o poder público.
Zona vermelha não é uma avenida onde tem muito roubo de celular. É um lugar que, se você entrar, vai ver fuzil e tiroteio. É outro nível de violência, e para a gente não faz sentido fazer negócio nesses locais. Mantemos contato com a polícia e se local vai ficando mais seguro, voltamos. Luis Gamper, diretor de duas rodas da 99
Questionado, o executivo não revelou claramente as áreas de zona vermelha no Rio de Janeiro.
Da parte da Uber, a empresa diz que "pode impedir solicitações de viagens de áreas com desafios de segurança pública em alguns dias e horários específicos". Além disso, companhia fala que usa tecnologia para "ajudar a identificar riscos com base na análise de milhões de viagens realizadas por meio do aplicativo".
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