O prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo (MDB) foi reeleito neste domingo (27) com 61,53% dos votos válidos e comandará o Executivo municipal pelos próximos quatro anos - de 2025 a 2028. Melose elegeu ao lado de sua vice, Betina Worm (PL), e derrotou em segundo turno a chapa composta pro Maria do Rosário (PT) e Tamyres Filgueira (PSOL), que obteve 38,46% dos votos. “Muito obrigado Porto Alegre. Eu vou governar para aqueles que votaram em mim, para os que votaram na adversária e para os que não votaram”, disse Melo logo após tomar conhecimento do resultado, em entrevista coletiva no Hotel Embaixador, no bairro Centro Histórico.
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O prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo (MDB) foi reeleito neste domingo (27) com 61,53% dos votos válidos e comandará o Executivo municipal pelos próximos quatro anos - de 2025 a 2028. Melose elegeu ao lado de sua vice, Betina Worm (PL), e derrotou em segundo turno a chapa composta pro Maria do Rosário (PT) e Tamyres Filgueira (PSOL), que obteve 38,46% dos votos.
“Muito obrigado Porto Alegre. Eu vou governar para aqueles que votaram em mim, para os que votaram na adversária e para os que não votaram”, disse Melo logo após tomar conhecimento do resultado, em entrevista coletiva no Hotel Embaixador, no bairro Centro Histórico.
O prefeito abriu o espaço pra o seu atual vice Ricardo Gomes (sem partido) e a próxima Betina falarem ao público. Após, agradeceu os votos e os apoios políticos que recebeu ao longo do período eleitoral. O emedebista é o segundo prefeito reeleito em Porto Alegre desde a redemocratização, ao lado de José Fogaça (MDB, 2005-2010), que integra o seu partido.
Como primeira medida após a confirmação de sua reeleição, Melo disse que criará um escritório de transição para estabelecer as diretrizes de sua próxima gestão e para fazer o processo de escolhas de secretários. “A criação do escritório é uma demonstração clara de que não queremos acomodação. Eu quero um olhar de fora”, disse o prefeito.
Aliás, sobre o secretariado, Melo enfrentará um desafio: sua coligação era composta por oito partidos do primeiro turno, e outros três declararam apoio após o pleito de 6 de outubro. Questionado sobre este assunto, o prefeito disse que não é o momento de tratar dos secretários e que, a partir dá instalação do escritório de transição, definirá os nomes. “Vou compor um governo com técnicos e políticos”, afirmou.
Além da composição dos novos titulares das pastas em Porto Alegre, Melo abordou um dos principais assuntos da próxima gestão: a concessão do Dmae - algo que o prefeito prometeu desde a sua eleição em 2020. Durante toda a campanha, o então candidato do MDB sugeriu a concessão parcial do Departamento, com manutenção da drenagem urbana no setor público e venda dos serviços de saneamento e tratamento de água a um privado. Na primeira manifestação como prefeito reeleito, porém, recuou: “pode ser (concessão) parcial e pode ser total”.
A questão da concessão do Dmae se relaciona diretamente com o tema da prevenção contra enchentes, algo que foi amplamente debatido entre os candidatos nos debates no primeiro turno. Sobre isso, Melo declarou: “Tentaram culpar o Melo pelas enchentes, e o povo respondeu com 61% dos votos”. Ao longo de sua campanha, o prefeito utilizou do argumento que a Constituição Federal prevê que a proteção de cheias é de responsabilidade da União, com apenas alguns pontos de atribuição das esferas municipal e estadual, como a limpeza de arroios, no caso das prefeituras, e desassoreamento do Guaíba, pelo governo do Rio Grande do Sul.
A primeira e mais ambiciosa promessa de Melo logo após a confirmação de sua reeleição foi a de zerar a fila da educação infantil nos próximos quatro anos, que atualmente tem cerca de 3 mil crianças esperando por vagas na Capital. O prefeito, porém, não apresentou detalhes sobre como será feito, mas disse que buscará apoio de parceiros privados para tal.
Para acabar com a fila das creches em quatro anos, Melo precisa cumprir todo o mandato. Na coletiva, garantiu que será prefeito de Porto Alegre até 2028, apesar de rumores de bastidores de que poderia concorrer a outro cargo nas eleições gerais de 2026.
Após a coletiva, Melo se dirigiu ao comitê central de sua campanha para comemorar a vitória junto a apoiadores. Ao chegar, o primeiro movimento foi de cumprimentar os presentes e brincar: “Quem quer chinelo?”, em referência ao apelido jocoso “chinelão” criado por adversários e, posteriormente, integrado em seus jingles e ações eleitoreiras. Assim, em clima de festa, o prefeito reeleito celebrou a vitória com sua militância.
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