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Dez anos após a sua extinção, a Secretaria Estadual das Mulheres será recriada. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite (PSD) na manhã desta quarta (25), durante evento com deputadas estaduais, que organizaram uma moção solicitando o retorno da pasta. A movimentação, liderada pela deputada Bruna Rodrigues (PCdoB), chegou a 50 assinaturas.
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Dez anos após a sua extinção, a Secretaria Estadual das Mulheres será recriada. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite (PSD) na manhã desta quarta (25), durante evento com deputadas estaduais, que organizaram uma moção solicitando o retorno da pasta. A movimentação, liderada pela deputada Bruna Rodrigues (PCdoB), chegou a 50 assinaturas.
A nova pasta será responsável por encabeçar ações de cuidado com as mulheres, ampliando redes de proteção e acolhimento ao grupo e articulando políticas transversais com outras secretarias, como a de Educação, Saúde e Segurança. De acordo com a estrutura apresentada pelo governador, a secretaria funcionará com dois grandes departamentos: o de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e o de Articulação, Cuidado Integral e Promoção à Autonomia Econômica. Em sua fala, Leite afirmou que o Piratini já destinou, apenas em 2025, mais de R$ 191 milhões para medidas ligadas ao público feminino.
Em nota publicada nas redes sociais, o chefe do Executivo afirmou que a decisão de recriar a pasta levou em conta demandas da sociedade. De acordo com ele, o órgão potencializará medidas que já estão em andamento no governo, como o programa Avança Mulher Empreendedora e a delegacia online da mulher. "Com a nova secretaria, vamos integrar essas ações, garantir mais efetividade e ampliar a rede de proteção. É assim que avançamos, com escuta, com diálogo e com a responsabilidade de construir um Estado mais justo e seguro para todas as mulheres", diz o texto.
Para a deputada Bruna Rodrigues (PCdoB), atual Procuradora Especial da Mulher na Assembleia Legislativa, a volta da pasta é uma vitória. A movimentação da parlamentar pela recriação da secretaria começou após o feriado de Páscoa, quando o Rio Grande do Sul registrou 10 feminicídios em quatro dias. Durante mais de dois meses, a deputada conversou com parlamentares em busca de apoio, para que a mobilização fosse reconhecida e acatada pelo governo.
Na avaliação de Bruna, a recriação da secretaria representa um passo em direção à retomada da qualidade de vida das mulheres gaúchas. "Para a gente falar da assistência social, é preciso articular uma série de questões e de políticas públicas. Sem a secretaria, cada toca o seu tema, não se integra, não se comunica", analisa. Ela afirma que ainda é necessário discutir o orçamento da secretaria, o plano de ação a ser seguido e o comando da pasta, que ainda não foi divulgado.
A proposta de recriação da secretaria segue para a Assembleia Legislativa, onde será discutida e votada pelos deputados. De acordo com Bruna, o projeto deve ser aprovado, preferencialmente por unanimidade. Ainda não há previsão de quando o governo encaminhará a proposta ao Legislativo. "Espero que seja enviado com tanta urgência como todos que o governador já mandou para a Assembleia", pontua a parlamentar.
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