O secretário de Guerra do governo Trump, Pete Hegseth, anunciou um novo ataque no mar do Caribe, próximo à costa da Venezuela, nesta sexta-feira (3).
Em post na rede social X, Hegseth divulgou o vídeo do bombardeio à embarcação e disse que quatro homens foram mortos:
Segundo o secretário do governo americano, o navio "transportava quantidades substanciais de narcóticos" que tinham como destino os Estados Unidos.
A definição consta em um documento confidencial enviado pela Casa Branca ao Congresso nesta semana. As informações foram divulgadas pelo jornal The New York Times e a agência Associated Press, nesta quinta-feira (2).
O texto retoma os argumentos já apresentados pela Casa Branca para realizar os ataques contra embarcações supostamente relacionadas ao narcotráfico, mas vai além ao trazer novas alegações — entre elas, a de que os ataques da Força Militar dos EUA no sul do Caribe fariam parte de um conflito contínuo e ativo.
A medida foi tomada depois do Exército dos EUA ter realizado, no mês passado, três ataques fatais contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas na região caribenha. Pelo menos duas dessas operações miraram barcos que partiram da Venezuela.
Ainda sobre o assunto, uma fonte disse à Associated Press que o Pentágono não conseguiu apresentar ao Congresso uma lista das organizações classificadas como terroristas — o que gerou frustração entre alguns parlamentares que receberam o informe.
O documento foi percebido por senadores como a tentativa de estabelecer um novo marco legal — o que levantou dúvidas, especialmente sobre o papel do Congresso em autorizar esse tipo de ação.
À medida que o governo Trump direciona ataques a embarcações no Caribe, parlamentares dos dois principais partidos expressaram forte oposição. Alguns já haviam defendido que o Congresso exercesse sua autoridade por meio da Lei dos Poderes de Guerra, que impede operações militares sem a devida autorização legislativa.
A Casa Branca tinha classificado os ataques realizados contra embarcações no Caribe no início do mês passado como “autodefesa” e alegou que as leis de guerra concediam ao governo o direito de matar — em vez de prender — as pessoas a bordo, sob a justificativa de que os alvos traficavam drogas para cartéis designados como organizações terroristas. O governo também ressaltou que cerca de 100 mil americanos morrem todos os anos por overdose.
O primeiro ataque militar ocorreu em 2 de setembro contra uma lancha que, segundo o governo Trump, transportava drogas. A ação resultou na morte de 11 pessoas. Trump afirmou que a embarcação era operada pela facção criminosa Tren de Aragua, classificada pelos EUA como organização terrorista estrangeira no início deste ano.

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4 semanas atrás
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