O projeto de lei, analisado sob pressão comercial dos Estados Unidos, foi aprovado por 76 votos a favor e cinco contra, em uma sessão que avançou até a noite.
Além de China e Brasil, também serão atingidos países como Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Rússia, Tailândia, Turquia e Taiwan.
Na terça-feira, a Câmara dos Deputados já havia aprovado a proposta da presidente Claudia Sheinbaum, que agora deve publicá-la para que as novas tarifas passem a valer em 1º de janeiro de 2026.
As novas tarifas vão atingir 1.463 categorias de importação em setores como automotivo, têxtil, vestuário, plásticos, eletrodomésticos e calçados, entre outros, com foco sobretudo em produtos chineses.
A versão original previa tarifas de até 50%, mas a maior parte foi reduzida para cerca de 20% ou 35%, mantendo-se o percentual máximo apenas em poucos casos.
Outros 35 senadores se abstiveram, alegando que o projeto foi preparado às pressas, sem avaliar os efeitos sobre a inflação, e influenciado pela pressão do presidente dos EUA, Donald Trump.
▶️ Os legisladores governistas defenderam que a reforma pretende fortalecer a indústria mexicana, estimular a geração de empregos e ampliar as cadeias de suprimentos.
A proposta “tem como único objetivo fortalecer a economia nacional”, afirmou o senador Juan Carlos Loera, do partido governista Morena, durante o debate.
Sheinbaum apresentou a proposta em setembro, diante da crescente pressão comercial de Trump e de acusações de que o México serviria como rota de entrada para produtos chineses nos Estados Unidos.
O México, ao lado do Canadá, se prepara para negociar a renovação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC) com os Estados Unidos, em meio a novas exigências da Casa Branca.
Sheinbaum contestou as críticas, afirmando que a medida integra o Plano México, criado por ela para fortalecer o mercado interno, reduzir a dependência de importações de outros países e ampliar a participação de conteúdo nacional.
Após o anúncio da reforma em setembro, a China declarou oposição a qualquer forma de “coerção” para limitar suas exportações e disse que avaliava possíveis medidas de retaliação.
O governo de Sheinbaum propôs um “grupo de trabalho” ao gigante asiático para discutir a medida, mas poucos detalhes dessas conversas foram divulgados.
Vários setores e indústrias expressaram resistência à medida. Amapola Grijalva, representante da Câmara de Comércio México-China, disse à AFP que a mudança pode pressionar a inflação e que criar uma cadeia de suprimentos nacional demandaria tempo e investimento.

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1 semana atrás
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