A União dos Profissionais de Inteligência do Estado da Abin (Intelis) defendeu nesta quinta-feira que o próprio corpo funcional da agência comande a corporação, de forma independente. A posição da associação que reúne profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vem após as novas revelações de aparelhamento da Abin em meio a uma operação da Polícia Federal que mira o ex-diretor do órgão, o delegado e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
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A União dos Profissionais de Inteligência do Estado da Abin (Intelis) defendeu nesta quinta-feira que o próprio corpo funcional da agência comande a corporação, de forma independente. A posição da associação que reúne profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vem após as novas revelações de aparelhamento da Abin em meio a uma operação da Polícia Federal que mira o ex-diretor do órgão, o delegado e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
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"Os novos desdobramentos das investigações sobre o suposto uso indevido do programa First Mile indicam ter havido utilização da estrutura e recursos da Abin para práticas de desvios por parte de policiais federais inseridos na agência", apontou a Intelis em nota.
A associação afirmou que "se confirmados os ilícitos apurados, a problemática gestão da Abin por Alexandre Ramagem e seus assessores reforça a importância de a agência ser gerida por seu próprio corpo funcional, e não por atores exógenos politicamente condicionados, como no governo anterior".
A Intelis ainda defendeu que os profissionais de carreira da Abin são os maiores interessados em uma "apuração republicana" sobre os desvios no uso das ferramentas da Abin e pediu respeito aos servidores do órgão.
Nas investigações que deram origem à ação desta quinta, a Polícia Federal encontrou registros de que, sob o governo Jair Bolsonaro (PL), o comando da Abin tentou produzir provas que relacionassem ministros do Supremo Tribunal Federal e deputados federais ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Também monitorou a promotora de Justiça do Rio de Janeiro que investigou o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
A lista de alvos também incluiria o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, o ministro da Educação, Camilo Santana e a ex-deputada Joice Hasselmann, entre outros.

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