Setores de carne e café celebram fim de tarifa de 40% dos EUA sobre Brasil

Representante do setor cafeeiro celebra fim de taxação e fala da importância do diálogo técnico. Segundo Pavel Cardoso, presidente da Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café), "desde o início do ano, o setor dialogou com importadores" e forneceu "informações técnicas que auxiliaram o governo nas negociações".

Com esta nova ordem fica evidenciado que o café brasileiro é um produto essencial e estratégico para a economia americana, abrindo, inclusive, espaço para ampliação da presença dos cafés industrializados brasileiros no varejo norte-americano, com ganhos diretos para toda a cadeia produtiva, da indústria ao produtor. Abic, em nota

Empresário pedem fim de barreiras restantes

Diálogo deve estender sobretaxas a demais produtos. Segundo a Amcham (Câmara de Comércio Brasil EUA), ainda é necessário remover taxas para bens industriais, e "aprofundar a cooperação bilateral em temas de interesse mútuo". A entidade tem sido um dos principais atores na negociação para que a crise entre os países seja superada.

Anúncio deixou outros setores que ainda estão taxados otimistas. "Infelizmente, o setor de Máquinas e Equipamentos não foi citado na ordem executiva, no entanto a gente olha com otimismo porque é um passo na direção de uma melhora das relações entre Estados Unidos e Brasil", diz José Velloso, presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

A gente está otimista por causa desse avanço. Nós estamos na expectativa de haver a trégua durante as negociações. José Velloso, presidente da Abimaq