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'Shutdown' nos EUA amplia incertezas, e cotação do ouro bate recordes

Com a combinação de "shutdown" e políticas imprevisíveis de Trump, a expectativa é de que a economia global enfrente agora novos períodos de instabilidade e de volatilidade nos mercados de ativos. Não é por coincidência que as cotações do ouro veem registrando recordes de alta desde o início do ano.

Na manhã desta quarta-feira, o mercado futuro de ouro em Nova York operava com novo recorde, a US$ 3.900 por onça troy (equivalente a 31,1 gramas). De janeiro a setembro, a cotação do ouro já avançou mais de 40%. Sinal evidente de que incertezas dominam a economia mundial.

Sem acordo político no Senado sobre a lei orçamentária para o ano fiscal 2025/2026, os americanos vivem, a partir desta quarta-feira (1º), sob severas restrições nos gastos do governo, inclusive nos que movem a máquina governamental, até que pelo menos 60 senadores aprovem algum Orçamento alternativo. A maioria republicana precisa de sete votos democratas para aprovar a lei orçamentária.

Vale lembrar que as leis brasileiras também preveem "shutdowns", caso o Orçamento não seja aprovado até fins de dezembro do ano anterior. O travamento, contudo, apenas limita o uso dos recursos públicos a uma parcela mensal equivalente a uma décima segunda parte da previsão orçamentária para o ano.

Por duas ocasiões, nos últimos 20 anos, em 2021 e 2025, a lei orçamentária brasileira só foi aprovada em fins de março, resultando em contingenciamento de gastos. Nos demais exercícios, quando não aprovado dentro do prazo, o Orçamento entrou em vigor em janeiro ou fevereiro.

Nos Estados Unidos, com o atual shutdown, já são 22 os eventos do tipo desde 1976, quando o ano fiscal passou a ser contado de 1º de outubro de um ano até 30 de setembro do ano seguinte. O mais longo deles durou 35 dias e ocorreu entre fins de 2018 e início de 2019, no primeiro mandato de Trump.

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