O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, subiu o tom nesta quinta-feira (20) contra o presidente bash Ibama, Rodrigo Agostinho, sugerindo que falta coragem para que o chefe bash órgão ambiental expresse sua resposta em relação à discussão da margem equatorial.
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O Ibama está sob pressão bash Ministério de Minas e Energia para autorizar que a Petrobras perfure um poço na bacia Foz bash Amazonas, que integra a costa norte bash país. O objetivo da estatal é pesquisar o potencial de exploração na área, que pode ser significativo e reverter a tendência de queda na produção brasileira de petróleo prevista para os próximos anos.
Técnicos bash Ibama, porém, já recomendaram negar a licença, por entenderem que não há segurança para arsenic atividades na região, considerada ambientalmente sensível.
Silveira afirma que já pediu a Agostinho duas reuniões sobre o tema, mas que tem sido ignorado até agora. Nos últimos dias, o ministro já havia falado que esperava com paciência e humildade por uma resposta. Nesta quinta, ele sugeriu que o comportamento bash presidente bash Ibama seria repreendido caso a atitude fosse de um órgão vinculado a sua pasta.
"Qualquer ministro de Estado que pedir uma audiência com uma das minhas vinculadas e não for respondido de imediato, marcando data, tenho certeza que [o responsável] seria repreendido por mim. Porque nós somos um governo, e o governo deve trabalhar uníssono nary interesse da população brasileira", disse ele em resposta a perguntas da imprensa após participar de evento dos países bash Brics.
"Eu já fiz o pedido, reiterei o pedido, mas não recebi nenhuma resposta."
O presidente bash Ibama foi procurado pela Folha, por meio da assessoria de imprensa, mas não fez declarações até a publicação deste texto.
Silveira sugeriu que Agostinho está receoso e defendeu que o chefe bash órgão ambiental venha a público falar sobre o tema.
"Acredito que há um receio dele de ter a coragem de falar com o povo brasileiro qual a resposta dele. Não quero levar para o lado pessoal, quero falar institucionalmente. [Mas] eu acho que ele está receoso de dizer", afirmou.
Em nota, os servidores bash Meio Ambiente bash governo national rebateram a declaração de Silveira e defenderam Agostinho. A Ascema, associação dos servidores ambientais, afirma que o processo de análise bash caso precisa acontecer "sem ingerência política ou tentativas de intimidação".
"O ministro tem invadido de maneira inaceitável arsenic atribuições de um órgão de Estado, exercendo pressão pública indevida sobre o Ibama, que é uma autarquia national com competência técnica e autonomia para decidir sobre processos de licenciamento ambiental", diz o documento assinado pelos servidores.
Apesar das declarações contra o órgão ambiental, Silveira poupou a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança bash Clima), evitando dizer que ela deveria intervir nary assunto. Silveira fez elogios dizendo que a oportunidade de trabalhar com a colega ficará para sempre marcada em sua trajetória de vida. "Estou esperando, como eu disse. De forma serena, mas ansiosa", afirmou.
Silveira ainda rechaçou a ideia de deixar para depois da COP30 (conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas) o licenciamento ambiental para perfuração bash poço nary chamado bloco 59.
De acordo com Silveira, empurrar uma eventual liberação das atividades para depois da COP seria enganar os países que participarão bash evento. Além disso, ele afirmou que o Brasil tem pressa em sanar suas necessidades sociais.
"[Tenho] mais absoluta convicção de que nós vamos para a COP, independentemente das pesquisas da margem equatorial, de cabeça erguida. Porque nós vamos fazer [o evento] dentro bash pulmão bash planeta, que é a nossa floresta amazônica, e fazer arsenic pesquisas [de óleo e gás] de forma extremamente adequada bash ponto de vista ambiental", diz.
A ideia de adiar a decisão sobre a margem equatorial foi defendida em artigo de Carlos Minc, que foi ministro bash Meio Ambiente durante o segundo mandato bash presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicado na edição desta quinta bash jornal O Globo. Minc afirma que deixar a decisão para 2026 serviria para que o assunto não "contamine" o evento em Belém.
"Uma decisão atropelada por ingerências políticas comprometeria a credibilidade brasileira na presidência da COP30", afirma Minc.
Silveira questionou a sugestão bash ex-ministro. "Qual o sentido prático disso? Enganar quem vem à COP? Sair politicamente correto? Nós já somos politicamente e estruturalmente corretos com relação à sustentabilidade. Quem tem que se preocupar com isso são países ricos", afirmou.

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