Rafael e Beatriz, naturais de Santos, tinham duas escalas, uma em Brasília e outra em Miami, antes de chegarem ao destino final. E foi momento do embarque nos Estados Unidos que o desentendimento começou e foi gravado por quem estava por perto.
Em entrevista ao g1, o casal afirma que chegou dentro do horário previsto para o embarque e foi atendido de maneira bastante ríspida por uma das funcionárias da companhia.
Segundo Rafael, ambos responderam que sabem se comunicar bem em inglês e que em voos anteriores, em que compraram os mesmos lugares nas aeronaves, para terem mais espaço, esse tipo de problema nunca havia acontecido.
"Ela insistiu que para sentar naquele lugar seria necessário falar inglês fluente, no caso de alguma emergência. Mas, no ato da compra, nenhuma mensagem indicava esse tipo de exigência", detalha.
O g1 questionou a companhia a American Airlines sobre a necessidade da fluência em inglês para ocupar esse assento específico. A assessoria da empresa afirmou que a regulação americana poderia explicar mais sobre o caso.
O que as regras americanas preveem é que aqueles que ocuparem os locais próximos às saídas de emergências devem "compreender as instruções para operar a saída" e serem capazes de transmitirem informações oralmente a outros passageiros.
Ainda de acordo com os brasileiros, a alternativa oferecida pela atendente foi que Beatriz se sentasse em uma outra poltrona disponível e que Rafael fosse realocado no próximo voo da companhia para o mesmo destino.
Descontentes com o que foi proposto pela funcionária, os dois argumentaram que não embarcariam em voos separados. A partir daí, os ânimos se exaltaram.
Segundo ele, a atendente chamou a polícia para controlar a situação. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Rafael sendo detido por vários policiais no portão de embarque, que o derrubam no chão para imobilizá-lo.
A imprensa local, com base em informações da polícia, afirmou que a detenção ocorreu porque o casal jogou café contra uma das atendentes da companhia aérea American Airlines durante a discussão, na porta de embarque do voo.
O casal nega qualquer tipo de agressão aos funcionários. Eles afirmam que Beatriz estava, de fato, com um café na mão e que, no momento da confusão, ela teria sido empurrada e a bebida acabou caindo.
Rafael e Beatriz contam que ficaram cerca de 5 horas em uma viatura até serem levados a uma prisão, onde passaram a noite. No local, conseguiram entrar em contato com a irmã de Beatriz, que mora nos Estados Unidos, e ajudou o casal a ser liberado, pagando uma fiança.
Ainda em Miami, o casal tenta recuperar a bagagem e retornar ao Brasil.
Hospedados em um hotel desde que foram liberados pela polícia, o casal pretende comprar uma passagem de volta ao Brasil para os próximos dias. Eles ainda afirmam que foram impedidos pela companhia de utilizarem os serviços da empresa.
Questionada, a American Airlines não comentou sobre o suposto incidente com o café e também sobre o banimento do casal dos serviços da companhia.
Em nota, a empresa afirmou que, no dia do ocorrido, "autoridades locais compareceram ao portão de embarque para verificar a presença de dois passageiros que estavam causando tumulto". A companhia ainda disse que atos de violência não são tolerados pela American Airlines.
O casal de brasileiros foi preso no aeroporto internacional de Miami na no fim de semana após uma confusão quando tentava embarcar em um voo para o México.
Segundo a imprensa local, a detenção teria acontecido depois que um dos brasileiros jogou café contra uma das atendentes da companhia aérea American Airlines durante a discussão, na porta de embarque do voo.
Ao g1, a defesa negou e afirmou também que eles foram impedidos de embarcar.
De acordo com a defesa, funcionários negaram o embarque a Rafael Novaes Seirafe, de 40 anos, e Beatriz Rapoport de Campos Maia, de 29 anos, ambos de Santos, em São Paulo, depois de questionar se o casal falava inglês, já que os dois haviam comprado assentos na saída de emergência do avião.
Rafael Novaes Seirafe, mo — Foto: Divulgação/ Arquivo pessoal
O casal tentava embarcar em um voo para Cancún, no México, o destino final de um voo que iniciou em Guarulhos e fez conexão em Brasília, e, depois, em Miami, também de acordo com a defesa. Ainda segundo a imprensa local, eles se atrasaram para o voo, e o portão já estava fechado quando os dois chegaram ao portão. O advogado também negou essa versão.
Os dois foram levados a uma delegacia local e passaram a noite detidos, mas já foram liberados. Nesta terça, eles seguiam em Miami, hospedados em um hotel.
O g1 entrou em contato com a polícia e o aeroporto de Miami, mas ainda não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.

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8 meses atrás
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