Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tóquio e do Instituto de Astronomia de Cambridge decidiu explorar dimensões alternativas do Sol usando uma nova abordagem.
Utilizando o Michelson Doppler Imager (MDI) no Observatório Heliosférico Solar (Soho), operado conjuntamente pela Nasa e pela ESA, aplicaram a astrosismologia ao Sol. Este método investiga o interior solar por meio da análise de ondas acústicas, uma disciplina conhecida como heliosismologia.
Ao rastrear as oscilações solares, literalmente as vibrações que atravessam todo o Sol, eles conseguiram estimar seu tamanho com mais precisão. As medições tradicionais baseadas na fotosfera estabeleceram o raio solar em 695.990 quilômetros, mas a nova abordagem deu um resultado ligeiramente diferente: 695.780 quilômetros.
Embora esta diferença possa parecer insignificante, pode ter um impacto significativo na nossa compreensão do Sol e dos seus efeitos na Terra.
O Sol é crucial para a manutenção da vida no nosso planeta, fornecendo luz e calor, mas é também uma fonte de tempestades magnéticas, que podem afetar gravemente as telecomunicações terrestres.
Uma medição incorreta do raio solar pode levar a conclusões erradas sobre a dinâmica e as camadas do Sol, o que poderia ter consequências importantes para a nossa preparação contra tempestades solares potencialmente prejudiciais.
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