Dados do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) apontam que 19.561 eleitores de São Paulo anularam seus votos para prefeito digitando 28 na urna eletrônica no segundo turno das eleições.
O número era o do candidato Pablo Marçal (PRTB), derrotado na primeira etapa.
O 28 foi o segundo número mais usado pelos eleitores da capital paulista para anular o voto, ficando atrás apenas do 99, usado por 20.375 pessoas.
Outros números de legendas que ficaram de fora do segundo turno estão entre os mais selecionados pelos eleitores que anularam os votos na capital paulista.
O 45, do PSDB, foi escolhido por 15.511 pessoas; o 13, do PT, por 13.011; o 22, do PL de Jair Bolsonaro, por 8.226; e o 40, do PSB de Tabata Amaral, por 7.442.
Apoiado pelo presidente Lula (PT) durante a campanha, Guilherme Boulos (PSOL) fez questão de enfatizar várias vezes que seu número era o 50.
No primeiro turno, o psolista teria ficado em primeiro lugar com os votos dos mais de 48 mil eleitores que digitaram o 13.
Para o professor da FGV e cientista político Marco Antônio Teixeira, a presença de Lula na campanha reforça o número 13 para o eleitor, mesmo que Boulos tenha tentado enfatizar o 50.
"Os líderes trazem essa confusão. Lula é associado ao 13, assim como Bolsonaro é ligado ao 22. Não tem outro jeito de resolver a confusão que não seja divulgar amplamente", afirma o professor.
O atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), foi reeleito com 3.393.110 votos (59,35% dos votos válidos).
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro