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SpaceX, de Musk, recebe aval dos EUA para aumentar número de lançamentos da nave Starship no Texas

Segundo a FAA — órgão equivalente à Anac no Brasil —, a proposta da SpaceX para ampliar a frequência anual de lançamentos não deve causar impactos ambientais significativos na região, o que permitiu a aprovação da expansão.

Segundo a agência de notícias Reuters, a autorização permite que a empresa de Musk realize ao menos 25 lançamentos da Starship por ano. Antes disso, a SpaceX tinha permissão para fazer apenas 5 lançamentos anuais, de acordo com o jornal The New York Times.

A mudança foi aprovada por ampla maioria dos poucos eleitores da região, que são, em sua maioria, funcionários da empresa. O resultado da votação foi de 212 votos a favor e 6 contrários, segundo o Departamento Eleitoral do Condado de Cameron, onde fica a nova cidade.

Fechamento de praia e parque

Starship deve ser lançada nesta quinta — Foto: Reprodução

A cidade, no extremo sul do Texas, perto da fronteira com o México, possui cerca de 3,9 quilômetros quadrados. Ela é cortada por algumas estradas e povoada por trailers e casas modestas.

De forma geral, a SpaceX atraiu grande apoio de autoridades locais pela geração de empregos e investimentos na área.

Mas a criação de uma cidade oficial para a empresa também levantou preocupações sobre uma expansão do controle pessoal de Musk sobre a área, incluindo o poder de fechar uma praia e um parque estadual nos horários de lançamento dos foguetes.

Os lançamentos de foguetes e testes de motores da SpaceX, e até mesmo a movimentação de equipamentos ao redor da base, exigem o fechamento de uma rodovia e o acesso ao Parque Estadual de Boca Chica e à praia de Boca Chica.

Os executivos da SpaceX não explicaram exatamente por que desejam uma cidade empresarial e não responderam aos pedidos de comentários feitos pela agência de notícias Associated Press.

"Precisamos da capacidade de expandir a Starbase enquanto comunidade", escreveu a gerente-geral da Starbase, Kathryn Lueders, às autoridades locais ao solicitar a votação sobre a questão municipal, em 2024.

A carta afirmava que a empresa já administra estradas e serviços públicos, além de fornecer “educação e assistência médica” para os moradores.

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