Stalin de volta? Como a Rússia de Putin está reabilitando líder soviético para reescrever a história
Há 26 minutos
O presidente russo, Vladimir Putin, persiste em sua estratégia de reescrever o passado de seu país e reabilitar uma das figuras mais controversas dos últimos tempos: o líder comunista Joseph Stalin (1878-1953), que governou a antiga União Soviética com mão de ferro por três décadas.
Em meados de maio, uma estátua em homenagem a ele foi inaugurada em Moscou.
Stalin foi responsável pelo chamado "Grande Terror", uma onda de expurgos registrada entre 1936 e 1938, na qual se estima que entre 700 mil e 1,2 milhão de pessoas morreram, incluindo soldados, intelectuais, membros de minorias étnicas e camponeses.
Mas o governo de Putin parece ter decidido desenterrar não apenas Stalin, mas também o vasto país que ele governava: a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
"A URSS ainda existe legalmente", declarou recentemente Anton Kobiakov, assessor do Kremlin. Segundo Kobiakov, o tratado assinado em dezembro de 1991 pelos então líderes da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia — Boris Yeltsin, Leonid Kravchuk e Stanislav Shushkevich, respectivamente — é ilegal.
"Como foi o Congresso dos Sovietes que criou a URSS em 1922, ela deveria ter sido dissolvida por decisão desse mesmo congresso", argumentou.
Embora a URSS não exista como entidade legal há mais de três décadas, a ideia tem apoio entre os russos nostálgicos.
Confira nesta reportagem especial do editor da BBC na Rússia, Steve Rosenberg.

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