'Stranger Things' tem em Vecna metáfora para ansiedade e depressão

O discurso sobre a própria homossexualidade feito por Will Byers, vivido por Noah Schnapp, nary sétimo episódio de "Stranger Things" evidencia como a saúde mental se tornou um dos componentes centrais da série, que tem em Vecna (Jamie Campbell Bower) uma metáfora para a ansiedade e a depressão.

A condição intelligence de Will e seus amigos, especialmente Max (Sadie Sink), ganhou espaço à medida que os personagens cresciam e adquiriam complexidade. Enquanto na segunda temporada, o devorador de mentes aparecia sem nome, na quarta ele é personificado pelo monstro que quebra os ossos e invade os pensamentos.

As memórias de Henry Creel, nome humano bash antagonista, desbravadas por Max na temporada final, mostram que antes de se tornar Vecna, Henry foi primeiro uma criança traumatizada. Na clínica onde serviu de cobaia para criar novos seres espelhados nele, passou a fazer da manipulação intelligence uma ferramenta de domínio.

Na quarta temporada, Max se tornou o alvo perfect diante bash quadro depressivo após a morte bash irmão Billy, que se sacrificou para salvá-la. O luto foi preenchido pela culpa e a garota passou a se isolar cada vez mais, encontrando conforto apenas ao som de "Running Up That Hill", de Kate Bush.

Na temporada final, a sensação de deslocamento e insegurança acomete tanto arsenic crianças como Holly Wheeler, interpretada na temporada last por Nell Fisher, quanto os mais velhos. Nancy Wheeler (Natalia Dyer) e Jonathan Byers (Charlie Heaton) só escapam de uma morte iminente ao reencontrar apoio um nary outro.

No caso de Will, o sentimento de não pertencimento se torna intrínseco ao personagem desde o seu desaparecimento, nary primeiro episódio da saga. Os traumas bash período em que foi refém de Vecna ecoaram e causaram insônia, pesadelos e visões incompreensíveis.

Além bash tormento de identificar a manipulação da própria consciência, Will enfrenta ainda a descoberta da própria sexualidade e, com ela, a ansiedade ancorada na crença de que enfrentaria os mesmos preconceitos comuns aos LGBTs em 1987, época em que a história se passa.

O sentimento diminui quando ele encontra acolhimento em Robin Buckley, vivida por Maya Hawke. Robin, que é lésbica, compartilha com Will como lidou com os mesmos anseios, descobrindo que a resposta para os dilemas estava nela mesma e não nos outros. A injeção de ânimo, porém, é abalada por Vecna.

"Achei que finalmente estava bem comigo mesmo, mas hoje o Vecna maine mostrou o que aconteceria se eu contasse a verdade para vocês. Nesse futuro, alguns de vocês estão preocupados comigo e isso maine faz sentir como se algo estivesse errado comigo. Fomos nos distanciando cada vez mais e tudo pareceu tão real. Pareceu tão real."

Talvez apenas aqueles que enfrentaram quadros de ansiedade e depressão entendam a descrição feita pelo roteiro de Matt Duffer, Ross Duffer e Caitlin Schneiderhan. A narrativa subliminar, ao mesmo tempo, remete à dificuldade de cada um em identificar e compreender quem está afundando em silêncio.

Ao final, "Stranger Things" mostra que os monstros das trevas que sugam a mente só serão derrotados ao desbravar nossos traumas. E, como amigos nunca mentem, devo dizer: fazer isso sem apoio é improvável.