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SXSW: influencers querem ajudar a mudar a realidade, mas precisam de marcas

Evelyn afirma que as pessoas estão cansadas de suas próprias batalhas e não sabem por onde começar. Nesse sentido, o conteúdo que influenciadores produzem serve de luz no fim do túnel. "Humor junta as pessoas e é como se estivéssemos dizendo 'vamos partir daqui'", diz. Para isso, é preciso perder o medo de contar sua história e falar de seus traumas.

Hope concorda e conta que ter notado isso representou "uma liberdade fenomenal" em sua carreira e ajudou outras pessoas. "Recebo muitas cartas de gente dizendo que eu salvei seu casamento, que sua esposa havia sido vítima de um estupro anteriormente e, graças aos meus conselhos, ele pode entender um pouco mais sobre o que ela vinha sentindo e ajudá-la", afirma.

Ainda assim, a humorista Evelyn questiona a relevância de seu trabalho. "Quem eu estou ajudando? Quem será que anda me ouvindo?", ela se pergunta. Feedbacks de pessoas que encontra nas ruas a fazem entender que está no caminho certo. "Tenho consciência de que não vou consertar o mundo para todo mundo, mas a gente vem falando como poderíamos fazer isso", afirma.

Michelle concorda: já ouviu de um segurança que ele não entendia nada de feminismo, mas, depois de acompanhá-la por um tempo, já começava a achar que ela tem razão. "Isso é o que me move. Me faz chorar."

Posicionamento das marcas é importante

Hope é frequentemente acusada de se importar demais com a liberdade feminina. "Eu poderia ser diferente?", pergunta, contando ser frequentemente procurada por marcas interessadas em divulgar sex toys.

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