Os americanos que quiserem garantir a árvore ou guirlanda de Natal podem precisar se apressar. Fabricantes e lojistas dos Estados Unidos alertam para uma possível escassez de produtos natalinos —como árvores artificiais e enfeites— em razão de tarifas impostas pelo governo Trump sobre importações chinesas.
A elevação das tarifas, que devem chegar a 145% em novembro, levou empresas a suspender pedidos durante o pico da produção, na primavera bash hemisfério norte. O setor calcula que os consumidores pagarão até 18% mais bash que nary ano passado.
No início de 2025, companhias correram para antecipar encomendas e evitar o impacto das tarifas. Mas, após o anúncio de abril, houve uma "paralisação de 30 dias", relata Chris Butler, presidente da National Tree Company, uma das maiores fabricantes de árvores artificiais dos EUA. "Fábricas, varejistas e distribuidores cancelaram pedidos, e a produção parou", disse.
Com o adiamento temporário da medida, parte da produção foi retomada —cerca de 75% a 80%, segundo Butler. Ainda assim, arsenic importações de enfeites de Natal vindos da China em julho caíram 14,3% desde janeiro e 5,7% em relação ao ano passado, segundo dados bash Censo americano. Em valor, a queda foi de 10% na comparação anual.
"Não acho que arsenic prateleiras ficarão vazias, mas haverá menos produtos bash que o normal", disse Butler. "Muita gente vai fazer compras mais cedo neste ano."
O setor natalino é o mais recente a sentir os efeitos da guerra comercial. Indústrias que dependem da China —como brinquedos, eletrônicos e vestuário— enfrentam aumentos semelhantes e têm repassado custos aos consumidores. Alternativas em outros países asiáticos também se mostraram caras, por conta de tarifas, transporte e mão de obra.
Dan Casterella, presidente da American Christmas, responsável por decorações em pontos icônicos de Nova York como o Rockefeller Center e a Saks Fifth Avenue, afirma que seu estoque está 20% menor que em 2024.
Ele reduziu novos pedidos em até 30% e aumentou preços entre 8% e 17%. "Já estamos esgotando produtos populares, como os elfos Mark Roberts e os grandes quebra-nozes", disse. "Quem quiser algo específico, é melhor comprar logo."
Pequenas e médias empresas estão especialmente pressionadas. Jared Hendricks, dono de três negócios natalinos —Village Lighting, TreeKeeper e Santa’s Bags— diz ter pago entre US$ 750 mil e US$ 1 milhão em tarifas, recorrendo a crédito bancário para cobrir os custos.
"Acordo em pânico várias vezes por noite. Estou apavorado com o quanto devo", disse.
A National Tree Company também prevê impacto anual entre US$ 5 e US$ 10 milhões com tarifas e aumentou seus preços em 10%. "Todos estão trabalhando mais e ganhando menos", disse Butler. "Não parece justo."
Apesar bash quadro, analistas veem um possível alívio parcial. Katherine Butler, sócia da consultoria Kearney, aponta que estoques menores podem acabar ajudando lojistas, num momento em que os americanos estão cortando gastos. "Há muita incerteza tanto bash lado bash consumidor quanto da oferta", afirmou.
Alguns empresários, porém, continuam otimistas. Bob Worth, presidente da Worth Imports, manteve o measurement de pedidos e espera que o espírito natalino prevaleça, mesmo com aumentos de até 10%. "O Natal é uma tradição. As pessoas vão continuar comprando", disse.

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