Durante uma conferência com militares, Trump afirmou que o tráfico de drogas por mar está diminuindo. Agora, segundo ele, os EUA passarão a impedir também o transporte de entorpecentes por terra, considerado por ele “mais fácil”.
O presidente não deu mais detalhes de como serão as operações por terra, nem quando elas ocorrerão.
A declaração amplia a escalada verbal dos últimos dias. Na terça (25), Trump já havia dito que estava disposto a lidar com a Venezuela do “jeito difícil”, caso necessário.
A bordo do Air Force One, o presidente foi perguntado por que consideraria conversar com Nicolás Maduro, apesar de afirmar que o líder venezuelano chefia uma organização terrorista.
“Se pudermos salvar vidas, se pudermos resolver as coisas do jeito fácil, seria bom. E se tivermos que fazer isso do jeito difícil, tudo bem também”, respondeu.
A Venezuela nega as acusações, e especialistas contestam a própria existência do cartel.
Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. — Foto: AFP/Jim Watson
Os EUA reforçaram sua presença militar no Caribe desde setembro. O país enviou oito navios de guerra, caças F-35 e o porta-aviões Gerald Ford, o maior do mundo, que chegou à região neste mês. Segundo Washington, a operação mira apenas o combate ao narcotráfico.
Desde o início da escalada, especula-se que os EUA possam tentar tirar Maduro do poder na Venezuela por meio de ação militar, incluindo uma possível invasão por terra.
Apesar do aumento da pressão, autoridades americanas disseram ao site Axios que não há plano “neste momento” de capturar ou matar Maduro.
Uma das autoridades afirmou sob condição de anonimato que operações clandestinas conduzidas pelos EUA têm como alvo o narcotráfico, não o presidente venezuelano, mas acrescentou: “Se Maduro sair, não derramaremos uma lágrima”.
Trump disse que a classificação do Cartel de los Soles como entidade terrorista dá ao governo base legal para atacar alvos ligados a Maduro em território venezuelano. Ele afirmou que não pretende fazê-lo, mas reiterou que “todas as opções” estão sobre a mesa.
A Venezuela acusa os EUA de quererem forçar uma mudança de regime. O governo venezuelano classificou como “ridícula” a decisão de Washington de colocar o Cartel de los Soles na lista de grupos terroristas e rejeita qualquer vínculo com o esquema.

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