Os medicamentos envolvidos na negociação são o Zepbound e o Wegovy, fabricados, respectivamente, pela Ely Lilly e Novo Nordisk.
Os medicamentos fazem parte de uma nova geração de remédios para obesidade conhecidos como agonistas do receptor GLP-1, que tiveram um aumento significativo de popularidade nos últimos anos.
No entanto, o acesso a esses medicamentos tem sido um problema constante para os pacientes devido ao seu custo — cerca de US$ 500 (R$ 2.680) por mês para doses mais altas —, e a cobertura dos planos de saúde nos EUA tem sido inconstante.
Donald Trump assina despacho do Salão Oval da Casa Branca — Foto: Alex Brandon/AP Photo
A cobertura desses medicamentos para obesidade será expandida para pacientes do Medicare a partir do próximo ano, de acordo com o governo, que afirmou que alguns preços mais baixos também serão implementados gradualmente para pacientes sem cobertura. As doses iniciais das novas versões em comprimido dos tratamentos também custarão US$ 149 (cerca de R$ 800) por mês, caso sejam aprovadas.
O anúncio desta quinta-feira é a mais recente tentativa do governo Trump de conter a alta dos preços dos medicamentos, em seus esforços para lidar com as preocupações dos eleitores em relação ao custo de vida.
Caneta emagrecedora Wegovy — Foto: Reprodução
As farmacêuticas Pfizer e AstraZeneca concordaram recentemente em reduzir o custo de medicamentos prescritos para o Medicaid, um programa social de saúde para famílias de baixa renda, após uma ordem executiva de maio ter estabelecido um prazo para que as empresas farmacêuticas reduzissem os preços voluntariamente ou enfrentassem novos limites no que o governo pagaria.
Assim como nos outros acordos, não está claro o quanto a redução de preço será sentida pelos consumidores. Os preços dos medicamentos podem variar de acordo com a concorrência pelos tratamentos e a cobertura dos planos de saúde.
Os medicamentos para obesidade atuam direcionando hormônios no intestino e no cérebro que afetam o apetite e a sensação de saciedade. Em ensaios clínicos, eles ajudaram pessoas a perder entre 15% e 22% do peso corporal — até 23 kg ou mais em muitos casos.
Pacientes que tomam esses medicamentos geralmente começam com doses menores e aumentam gradualmente, dependendo de suas necessidades. Como a obesidade é considerada uma doença crônica, eles precisam tomar o tratamento indefinidamente ou correm o risco de recuperar o peso, dizem os especialistas.
Os tratamentos, que têm crescido rapidamente, provaram ser especialmente lucrativos para as farmacêuticas Eli Lilly and Co. e Novo Nordisk. A Lilly afirmou recentemente que as vendas do Zepbound triplicaram este ano, ultrapassando US$ 9 bilhões (R$ 48 bilhões).
Mas, para muitos americanos, o custo os torna inacessíveis.
O Medicare, programa de saúde financiado pelo governo federal, destinado principalmente a pessoas com 65 anos ou mais, não cobre os tratamentos para obesidade.
O antecessor do presidente Donald Trump, Joe Biden, propôs uma regra em novembro passado que mudaria isso. Mas o governo Trump a vetou na primavera passada. Poucos programas do Medicaid, financiados pelos governos estadual e federal, oferecem cobertura para pessoas de baixa renda para tratamento contra obesidade. Além disso, empregadores e seguradoras que oferecem planos de saúde privados hesitam em custear esses medicamentos, em parte devido ao grande número de pacientes que poderiam utilizá-los.
O preço mensal de US$ 500 para doses mais altas dos tratamentos também os torna inacessíveis para quem não possui plano de saúde.
O Medicare agora cobre o custo dos medicamentos para condições como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, mas não para perda de peso isoladamente.

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