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Trump conversa com Maduro por telefone, diz jornal

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou por telefone com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, segundo informações publicadas pelo jornal "The New York Times" nesta sexta-feira (28). De acordo com a reportagem, o telefonema ocorreu no último fim de semana.

Fontes com conhecimento do assunto afirmaram que os dois discutiram a possibilidade de um encontro nos Estados Unidos, mas não há reunião presencial marcada.

O jornal informou que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também participou da chamada. Ele é um dos principais críticos do regime de Maduro dentro do governo americano. Não foram divulgados detalhes sobre o conteúdo da conversa.

Ainda segundo o NYT, a ligação aconteceu dias antes de entrar em vigor a decisão do Departamento de Estado de classificar o Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira. Os EUA acusam Maduro de liderar o grupo criminoso.

Desde agosto, os EUA mobilizam um forte aparato militar no Caribe, em uma área próxima à costa venezuelana. Mais de 20 embarcações que supostamente transportavam drogas foram bombardeadas, deixando ao menos 83 mortos, segundo o governo americano.

A Casa Branca alega estar conduzindo uma operação contra o narcotráfico internacional. Por outro lado, autoridades americanas afirmaram sob condição de anonimato que o objetivo final seria retirar Maduro do poder.

Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. — Foto: AFP/Jim Watson

Os EUA reforçaram sua presença militar no Caribe. O país enviou oito navios de guerra, caças F-35 e o porta-aviões Gerald Ford, o maior do mundo, que chegou à região neste mês.

Apesar do aumento da pressão, autoridades americanas disseram ao site Axios que não há plano “neste momento” de capturar ou matar Maduro.

Trump disse que a classificação do Cartel de los Soles como entidade terrorista dá ao governo base legal para atacar alvos ligados a Maduro em território venezuelano. Ele afirmou que não pretende fazê-lo, mas reiterou que “todas as opções” estão sobre a mesa.

A Venezuela acusa os EUA de quererem forçar uma mudança de regime. O governo venezuelano classificou como “ridícula” a decisão de Washington de colocar o Cartel de los Soles na lista de grupos terroristas e rejeita qualquer vínculo com o esquema.

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