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Trump diz que não há prazo para acordo de paz entre Ucrânia e Rússia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta terça-feira (25), que não há um prazo para que a Ucrânia aceite um plano de paz apoiado pelos EUA.

“O meu prazo é quando tudo acabar”, afirmou Trump.

O republicano disse ainda que os negociadores norte-americanos estavam avançando nas discussões com a Rússia e a Ucrânia, e que Moscou havia concordado com algumas concessões.

Ele disse que seu enviado, Steve Witkoff, se reuniria com o presidente russo Vladimir Putin em Moscou, e que seu genro Jared Kushner também estava envolvido.

Em um discurso para a chamada Coalizão dos Dispostos, que reúne aliados europeus do país, o líder ucraniano afirmou, de acordo com a agência de notícias Reuters, que está preparado para discutir os pontos sensíveis da proposta com o presidente americano, Donald Trump, em conjunto com o grupo.

Zelensky ainda pediu que os aliados elaborem um plano para o envio de uma "força de apoio" à Ucrânia e continuem apoiando Kiev enquanto Moscou não demonstrar vontade de pôr fim à guerra.

Zelensky diz que Ucrânia enfrenta momento mais difícil da história

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“Será realmente possível que grandes progressos estejam sendo feitos nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia??? Não acredite até ver, mas algo bom talvez esteja acontecendo. DEUS ABENÇOE OS ESTADOS UNIDOS!”, escreveu Trump em publicação na rede social Truth Social.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou que "passos importantes" foram dados em uma reunião com autoridades dos EUA no fim de semana e disse ter sido possível discutir "pontos extremamente delicados", porém afirmou que ainda há muito por fazer para acabar com a guerra.

Em discurso por videoconferência ao parlamento da Suécia nesta segunda-feira (24), Zelensky afirmou que este é “um momento crítico” e que ceder territórios é o principal problema atualmente. Para encerrar a guerra, a Rússia exige anexar a região de Donbass, ao leste da Ucrânia que inclui os estados de Donetsk e Luhansk.

"Putin quer o reconhecimento legal do que roubou, quer quebrar o princípio de integridade territorial e soberania. Esse é o principal problema. Todos vocês entendem o que isso significa", disse Zelensky. Segundo o líder ucraniano, isso seria "muito perigoso" porque abriria um precedente para os russos.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que houve um "progresso tremendo" nas negociações com a Ucrânia e deixou claro que a proposta de paz de 28 pontos sugerida pelos EUA é um “documento vivo e em evolução”, e conversas acerca do plano continuarão fora de Genebra. Um comunicado da Casa Branca afirmou que "como resultado das discussões, as partes elaboraram uma estrutura de paz atualizada e aprimorada", porém sem dar mais detalhes.

A rodada de negociações no fim de semana foi provocada pelo plano de paz americano e um ultimato de Trump para que Zelensky o aceite até quinta-feira (27). A proposta original dos EUA, vazada semana passada, continha termos favoráveis à Rússia, segundo especialistas, como o reconhecimento oficial dos territórios ucranianos controlados por tropas russas como pertencentes à Rússia, e a limitação do tamanho do exército ucraniano.

Trump diz que não vai enviar soldados para Ucrânia e chanceler russo cita troca de territórios — Foto: Reprodução/TV Globo

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