A autoridade dos EUA listou 20 categorias de produtos, que além dos celulares e computadores, incluem semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana. São itens que não costumam ser fabricados nos EUA e a instalação de uma produção no país exigiria anos de estruturação.
"Estamos analisando semicondutores e toda a cadeia de suprimentos de eletrônicos nas próximas investigações de tarifas de segurança nacional", prossegue o presidente dos EUA.
"O que foi exposto é que precisamos fabricar produtos nos EUA e que não seremos reféns de outros países, especialmente nações comerciais hostis como a China, que fará tudo ao seu alcance para desrespeitar o povo americano."
As isenções anunciadas na sexta-feira são um benefício direto a empresas de tecnologia dos EUA, como Nvidia e Dell, assim como própria a Apple, que fabrica iPhones e outros produtos de ponta na China. (saiba mais abaixo)
"Instamos os Estados Unidos (...) a tomarem medidas importantes para corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo", disse o porta-voz do ministério no texto.
Mas, mais cedo neste domingo (13), o secretário do comércio, Howard Lutnick, havia afirmado que a isenção das tarifas sobre componentes eletrônicos é temporária.
Segundo ele, os EUA precisam fazer os próprios eletrônicos, veículos e remédios, como forma de proteger a segurança nacional. "Nós fizemos isso para automóveis, vamos fazer para farmacêuticos e para semicondutores", disse.
Veja o post de Trump abaixo
"NINGUÉM está sendo "liberado" dos desequilíbrios comerciais injustos e das barreiras tarifárias não monetárias que outros países têm usado contra nós, especialmente a China, que, de longe, nos trata pior! Não houve "exceção" tarifária anunciada na sexta-feira. Esses produtos estão sujeitos às tarifas de 20% sobre o fentanil existentes e estão apenas mudando para um "balde" tarifário diferente. A mídia falsa sabe disso, mas se recusa a relatar. Estamos analisando semicondutores e TODA A CADEIA DE SUPRIMENTOS DE ELETRÔNICOS nas próximas investigações de tarifas de segurança nacional. O que foi exposto é que precisamos fabricar produtos nos Estados Unidos e que não seremos reféns de outros países, especialmente nações comerciais hostis como a China, que fará tudo ao seu alcance para desrespeitar o povo americano. Também não podemos permitir que continuem a nos abusar no comércio, como tem feito há décadas, ESSES DIAS ACABARAM! A Era Dourada da América, que inclui os próximos cortes de impostos e regulamentações, uma quantidade substancial dos quais foi aprovada pela Câmara e pelo Senado, significará mais e melhores empregos, fabricando produtos em nossa nação e tratando outros países, em particular a China, da mesma forma que nos trataram. O resultado final é que nosso país será maior, melhor e mais forte do que nunca. Nós vamos, FAZER A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!"

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Alívio para consumidores e big techs
Os eletrônicos representam parte significativa das importações da China para os EUA. Em 2024, os smartphones foram a principal importação chinesa para o país, totalizando US$ 41,7 bilhões, e os laptops ficar em segundo lugar, com US$ 33,1 bilhões, de acordo com dados do US Census Bureau divulgados pela Reuters.
A isenção sobre esses produtos pode reduzir o impacto no bolso dos consumidores americanos e beneficiar grandes empresas do setor, segundo a Bloomberg.
A Apple vende mais de 220 milhões de iPhones por ano em todo o mundo. A Counterpoint Research estima que, agora, 20% do total de importações de iPhone para os EUA vem da Índia, e o restante continua vindo da China.
Após o anúncio das novas tarifas sobre produtos chineses, analistas passaram a prever um possível aumento nos preços dos iPhones vendidos no mercado americano, diante da forte dependência da Apple da cadeia de produção chinesa.
Para "driblar o tarifaço", a empresa acelerou os embarques vindos da Índia e fretou aviões cargueiros para transportar cerca de 1,5 milhão de iPhones — o equivalente a 600 toneladas — até os Estados Unidos, segundo a Reuters.
Na ocasião, o imposto de importação para produtos indianos era de 26%, bem abaixo da alíquota de 145% aplicada à China.

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6 meses atrás
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