A despeito da popularidade em queda nos EUA, o presidente Donald Trump se consolidou como o político mais popular em Israel, glorificado como líder nacional, que conseguiu unificar o fragmentado Parlamento israelense com ovações e discursos laudatórios.

'Esse pesadelo longo e doloroso para israelenses e palestinos está terminado', diz Trump
Adulado com entusiasmo como arquiteto da paz, ainda que temporária, entre Israel e Hamas, o presidente citou o premiê, exaltando o uso da força, quando necessário, para alcançar seus objetivos. E imiscuiu-se em assuntos internos, propondo ao presidente Isaac Herzog que perdoe Netanyahu pelos casos de corrupção em que é julgado. “Quem se importa com essas acusações?”, disse Trump, que foi ovacionado pela coalizão governista.
Ele parecia deleitar-se com tantas homenagens —uma delas a Medalha de Honra Presidencial Israelense, o maior prêmio civil do país. Dedicou a maior parte do discurso a discorrer sobre conquistas de seu governo, elogios a cada integrante de sua equipe e, como sempre, desprezo explícito a antecessores e concorrentes.
Por mais de uma hora, Trump transformou o púlpito do Knesset em um comício em causa própria e gabar-se de terminar a agora oitava guerra, referindo-se ao retorno dos reféns. O presidente passou ao largo de uma análise mais profunda sobre a implementação da próxima fase do plano de 20 pontos para consolidar a paz entre Israel e Hamas e reconstruir Gaza. A solução de dois estados sequer foi mencionada.
A visita de Trump serviu para reforçar os laços exclusivos de seu governo com Israel. O presidente elogiou Netanyahu, que, embora pressionado a concordar com o cessar-fogo, aproveitou para tirar proveito da popularidade do presidente americano no país.
O premiê bajulou-o com entusiasmo. Em troca, recebeu algumas alfinetadas — entre elas, um elogio explícito do presidente americano ao líder da oposição, Yair Lapid. É sempre bom lembrar que, terminada a guerra em Gaza e o retorno dos reféns, a campanha para as eleições do próximo ano ganhará força. E o presidente dos EUA tornou-se o maior cabo eleitoral em Israel.

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