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Trump sugere que Israel rompa cessar-fogo caso Hamas não liberte reféns no sábado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que Israel rompa o acordo de cessar-fogo com o Hamas caso o grupo terrorista não liberte mais reféns até o próximo sábado (15). O republicano afirmou que, nesse cenário, deixaria o "inferno se instaurar".

Além disso, o grupo acusou Israel de dificultar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, atrasar o retorno de deslocados ao norte do território e realizar bombardeios. O Hamas exigiu que Israel compensasse os termos violados.

Trump afirmou que Israel pode "ignorar" o cessar-fogo caso os reféns não sejam libertados até o meio-dia de sábado, horário local.

"Deixe o inferno se instaurar", disse o presidente enquanto assinava ordens executivas na Casa Branca.

Trump também mencionou que irá conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para propor o prazo para que o Hamas liberte os reféns no sábado.

Antes de assumir a presidência, Trump afirmou que levaria o "inferno" para Gaza caso os reféns não fossem libertados imediatamente. Um enviado dele participou das negociações para o cessar-fogo, que entrou em vigor um dia antes da posse do republicano.

O tratado está sendo implementado em três etapas. Nesta primeira fase, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns de forma gradual. Em contrapartida, Israel retirou tropas de Gaza e libertou prisioneiros palestinos.

Até esta segunda-feira, 16 dos 33 reféns haviam sido libertados pelos terroristas.

Palestinos formam 'corredor humano' em retorno ao norte da Faixa de Gaza em 27 de janeiro de 2025. — Foto: REUTERS/Mohammed Salem

Israel declarou que o atraso na entrega de reféns configura uma violação do cessar-fogo e colocou os militares em nível de prontidão para defender comunidades na região de fronteira.

A tensão entre Hamas e Israel também aumentou após declarações de Trump, que afirmou que os palestinos deveriam ser retirados da Faixa de Gaza de forma permanente.

A guerra na região começou em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, matando mais de 1,2 mil pessoas. Em resposta, Israel bombardeou a Faixa de Gaza, resultando em mais de 40 mil mortes.

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