Os jatos sobrevoaram o Golfo da Venezuela —um corpo d'água circundado por territórios venezuelano e colombiano e com cerca de 240 km em seu ponto mais largo— durante mais de 30 minutos, segundo sites especializados em monitoramento aéreo, como o FlightRadar24 (veja na imagem abaixo). Segundo o site, o sobrevoo foi o mais acompanhado no mundo no início da tarde de terça.
Durante o sobrevoo, as aeronaves de combate ficaram a alguns quilômetros de Macaraibo, a segunda cidade mais populosa da Venezuela, que tem mais de 2,4 milhões de habitantes.
Jatos F-18 da Marinha dos Estados Unidos sobrevoam Golfo da Venezuela em 9 de dezembro de 2025. — Foto: Reprodução/FlightRadar24
Um funcionário da Defesa dos EUA afirmou à AP sob condição de anonimato que o voo dos F-18 se tratou de "um voo de treinamento rotineiro" e o comparou com outros exercícios militares realizados na região do Caribe com objetivo de demonstrar o alcance operacional das aeronaves americanas.
O oficial americano não confirmou se os caças estavam armados, mas disse à AP que a ação não teve caráter provocativo e que as aeronaves permaneceram no espaço aéreo internacional durante o voo.

Veja os vídeos que estão em alta no g1
A Venezuela reivindica há décadas que o corpo d'água e o Golfo da Venezuela fazem parte de seu território nacional, porém as alegações são contestadas por estudiosos do direito e pelo Exército dos EUA.
Os voos são a ação mais recente do Exército dos EUA no Caribe em meio às tensões com Maduro. O governo Trump construiu a maior presença militar na região em décadas e lançou uma série de ataques letais contra supostas embarcações ligadas ao tráfico de drogas no mar do Caribe e no Oceano Pacífico oriental.
Oficialmente, a Casa Branca afirma que o objetivo é combater o narcotráfico latino-americano para impedir que drogas entrem nos EUA. No entanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, já fez diversas afirmações políticas contra o governo Maduro e afirmou que ataques terrestres ocorrerão em breve, mas não detalhou locais.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro insiste que o verdadeiro objetivo das operações militares dos EUA é forçá-lo a deixar o cargo.

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1 semana atrás
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