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TST julga não abusiva greve dos Correios, mas determina volta de empregados

Volta ao trabalho e corte pelos dias parados. Os ministros do TST determinaram que os trabalhadores em greve retornem ao trabalho a partir de amanhã, quarta-feira (31), e aceitou o pedido da estatal pelo desconto pelos dias parados, que será realizado em três parcelas mensais. As entidades dos trabalhadores farão assembleias entre hoje e amanhã para definirem os próximos passos da categoria.

Trabalhadores reivindicavam aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho. Na pauta de reivindicação estão a reedição do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), reposição salarial da inflação do período, adicional de 70% nas férias, 250% para trabalho em fins de semana e feriados, e manutenção de direitos conquistados.

Advogados dos Correios destacaram durante julgamento que impasse trabalhista ocorre em meio à crise financeira da estatal. Como a empresa detalhou ontem, o plano de reestruturação para estancar os prejuízos bilionários acumulados desde 2023 prevê, entre as medidas, um PDV (Plano de Desligamento Voluntário) que mira 15 mil funcionários, a redução da rede de atendimento e o redesenho da malha logística, além de um imediato aporte de R$ 12 bilhões por meio de linhas de crédito aberta pelos maiores bancos do país.

Movimento grevista começou no dia 16 deste mês, com adesões em nove estados. As paralisações lideradas por 12 organizações sindicais de nove estados, das 36 entidades que representam as categorias de trabalhadores da estatal, impactaram mais o atendimento no Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O TST determinou que trabalhadores mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria. As entidades

Greve impacta famílias e empreendedores. A paralisação dos trabalhadores dos Correios gerou efeito cascata nas entregas de encomendas por todo o país, com relatos de atrasos no recebimento de compras feitas neste fim de ano.

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