O tufão Kalmaegi deixou mais de 90 mortos nas Filipinas, segundo os dados compilados pela agência de notícias AFP, enquanto moradores começavam a avaliar os danos em seus negócios e residências, devastados pela inundação.
"As grandes cidades foram atingidas pelas cheias, as áreas mais urbanizadas", informou a uma rádio local o vice-diretor da Defesa Civil, Rafaelito Alejandro. Segundo ele, 49 mortes ocorreram na ilha de Cebu, a mais atingida.
Um porta-voz do governo da província de Cebu, a mais afetada, disse que foram recuperados 35 corpos em um vilarejo inundado no litoral, o que elevou o balanço provisório na região a 76 mortos.
A Defesa Civil Nacional confirmou 17 mortes em outras regiões, o que eleva o total de mortos a 93. O balanço anterior em todo o país era de 66.
Casas destruídas pela passagem do tufão Kalmaegi em Cebu, nas Filipinas, em 5 de novembro de 2025. — Foto: AP Photo/Jacqueline Hernandez
Jornalistas da AFP conversaram na manhã desta quarta-feira com moradores que limpavam as ruas, que, na véspera, pareciam rios. Carros, caminhões e contêineres foram arrastados pela água barrenta, segundo vídeos verificados pela agência.
"A enchente aqui foi muito severa ontem", disse Reynaldo Vergara, 53. "Por volta das 4h ou 5h, a água era tão forte que você não conseguia sair. Nunca houve nada parecido", descreveu.
Nas 24 horas anteriores à chegada do Kalmaegi, a área ao redor da Cidade de Cebu registrou 183 milímetros de chuva, muito acima da média mensal de 131 milímetros, informou à AFP a meteorologista Charmagne Varilla.
"A situação em Cebu não tem precedentes", afirmou a governadora provincial Pamela Baricuatro, no Facebook. "Esperávamos que os ventos representassem o perigo, mas (...) é a água que realmente coloca nossa população em risco. As águas são devastadoras", acrescentou.
As Filipinas enfrentam tufões e tempestades todos os anos, em particular em áreas propensas a desastres, onde milhões de pessoas vivem em condições de pobreza. Cientistas alertam que as tempestades são cada vez mais frequentes e potentes devido às mudanças climáticas.
Carros empilhados em rua de Cebu, nas Filipinas, após passagem do tufão Kalmaegi em 5 de novembro de 2025. — Foto: REUTERS/Eloisa Lopez
Visão aérea de casas destruídas pela passagem do tufão Kalmaegi em Cebu, nas Filipinas, em 5 de novembro de 2025. — Foto: REUTERS/Eloisa Lopez

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