Mudança também reajustaria o valor das deduções. De acordo com a Unafisco, as propostas para a reforma da renda elevariam as deduções mensais por dependente (de R$ 189,59 para R$ 516,12) e as anuais por educação (de R$ 3.561,50 para R$ 9.695,44). Já o desconto padrão anual passaria de R$ 16.754,34 para R$ 45.610,21.
Arrecadação
Unafisco prevê perda anual de R$ 51 bilhões ao governo. Com o novo total de isentos que recebem até R$ 5.000, o valor representa o montante da arrecadação para retornaria o bolso dos contribuintes. Na isenção integral, até R$ 5.136,01, a diferença arrecadatória é estimada em R$ 235,97 bilhões.
Isenção será compensada pela taxação das grandes fortunas. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a cobrança extra incidirá sobre quem recebe mais de R$ 50 mil mensalmente, com uma alíquota mínima de 10% aplicada sobre todos os rendimentos, incluindo aluguéis e dividendos.
Silva descarta necessidade de nova medida compensatória. O presidente da Unafisco Nacional, Mauro Silva, afirma que para garantir a neutralidade fiscal, não é necessária qualquer outra medida compensatória além da implementação de um imposto mínimo de 10% sobre o rendimento tributável e recebido por lucros e dividendos.
Proposta abre caminho para a correção integral da tabela do IR. Silva classifica o ajuste como uma decisão necessária para o Brasil atingir "a justiça tributária para a classe média assalariada". Ele cita ainda que a correção é "essencial para promover maior justiça fiscal e preservar o poder aquisitivo dos brasileiros".
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