A União Europeia tem um "plano forte" para retaliar as tarifas impostas pelos Estados Unidos, embora prefira negociar uma solução, disse a chefe do Executivo da UE, Ursula von der Leyen, nesta terça-feira (1º).
Em um discurso ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, Von der Leyen disse que entende os argumentos dos EUA de que outros países tiraram vantagem das regras do comércio global, e que a UE também sofreu.
No entanto, destacou que as tarifas dos EUA são impostos sobre os consumidores que podem alimentar a inflação e fazer as fábricas americanas pagarem mais pelos componentes, custando empregos.
Trump deve detalhar nesta quarta-feira (2) como funcionarão as "tarifas recíprocas", que serão aplicadas sobre diferentes países que importam produtos para os EUA.

Incertezas com tarifas recíprocas de Trump mexem com o mercado; Bruno Carazza comenta
Os detalhes dessa rodada de impostos ainda não estão claros. Em fevereiro, Trump anunciou que determinaria a cobrança de tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos, mas não especificou a alíquota ou como essa taxa seria calculada.
"Queremos um sistema nivelado", disse Trump em fevereiro. O republicano também indicou a previsão de outras cobranças no mesmo dia, como as taxas de importação setoriais e também para automóveis, por exemplo.
Em meio à confusão, o mercado financeiro tem reagido mal aos anúncios de Trump, pois espera que o tarifaço aumente a inflação e prejudique a economia dos EUA.
Respostas de outros países
Veja abaixo outras reações:
- Canadá: o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, disse recentemente que as ameaças tarifárias de Trump acabaram com a parceria entre seu país e os EUA.
- França: o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que as tarifas "não eram coerentes" e significariam “quebrar cadeias de valor, criar inflação no curto prazo e destruir empregos", reiterando que sua nação também traria medidas defensivas.
- México: a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, evitou respostas retaliatórias sobre tarifas, mas disse considerar fundamental defender os empregos em seu país.
- China: o governo chinês disse que as tarifas de Trump prejudicariam o sistema de comércio global e não resolveriam os desafios econômicos identificados pelo presidente norte-americano.

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7 meses atrás
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