10 meses atrás 27

'Vai, novinha safada': Partido Trabalhista é detonado após usar funk brasileiro 'proibidão' para exaltar governo Starmer no Reino Unido; VÍDEO

A peça, postada na contado TikTok do partido no domingo (5) com o título "Os planos dos trabalhistas para mudar o Reino Unido (como animais)", foi apagada. Ela mostrava promessas do partido — que voltou a governar o Reino Unido em 2024 após 14 anos na oposição —, como mais segurança e atendimentos mais rápidos no serviço de saúde.

Além das críticas às imagens geradas por IA, os britânicos também reclamaram, nas redes sociais, da música de fundo do vídeo, "Montagem Coral", assinada por DJ Holanda, entre outros.

A letra do funk sugere drogar "novinhas" para tirar vantagens sexuais. No vídeo, de 34 segundos, é possível ouvir os versos "Tá de lança e maconha segurando/ Vai, novinha safada, relaxando/ Vai na p..., safada, sem vergonha/ Vai sentando na p... doida de maconha".

Vídeo do Partido Trabalhista Britânico no TikTok mostra promessas de governo com imagens de animais feitas por IA e acompanhadas de funk 'proibidão' — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na rede social X, britânicos postaram a letra traduzida para o inglês, mostrando indignação. As críticas foram ecoadas por membros do Partido Conservador, de oposição.

"Você acha aceitável, @YvetteCooperMP, que seu partido publique vídeos com letras encorajando homens a drogarem garotas jovens para que possam fazer sexo com elas, e celebrando socos em garotas em suas vaginas? Obrigada por nos dizer que nos sentiremos mais seguros com você no comando", escreveu a parlamentar conservadora Alicia Kearns, em provocação a uma colega trabalhista.

O Partido Trabalhista pediu desculpas pelo vídeo. "Reconhecemos que a tradução da letra é completamente inapropriada. Pedimos desculpas e o vídeo foi deletado", diz a sigla, em nota.

Vídeo do Partido Trabalhista do Reino Unido mostra imagens geradas por IA com funk 'proibidão' em trilha sonora — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Musk apoiou, na semana passada, os pedidos de uma investigação nacional sobre o tratamento de casos de estupro de meninas menores de idade por homens de ascendência paquistanesa pelo serviço de promotoria do governo, que Starmer comandava anteriormente.

O primeiro-ministro criticou o que chamou de "mentiras e desinformação online".

"Aqueles que estão espalhando mentiras e desinformação o mais longe e amplamente possível não estão interessados nas vítimas, eles estão interessados em si mesmos", disse Starmer.