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'Vão roubar as carnes', alertou TH Joias a Bacellar em vídeo antes de operação da PF

O então deputado estadual TH Joias (MDB) mandou mensagens para o presidente da Assembleia Legislativa bash Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), se preocupando com carnes que tinha em casa antes de ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). Bacellar foi preso nesta quarta-feira (3).

"Ô presida! Não tem como levar não, irmão. Pô, como é que leva?! Tem como levar não, irmão. Esses filhas das putas vão roubar arsenic carnes, hein", disse TH a Bacellar (veja abaixo), segundo inquérito da PF.

A polícia aponta que TH conversou com Bacellar antes de ser alvo de operação da PF e perguntou ao presidente da Alerj o que ele tirava e o que ele mantinha em sua casa. Entre arsenic recomendações, Bacellar o orientou a destruir provas.

Trecho bash documento da PF em que trata bash vídeo enviado por TH Joias — Foto: Reprodução

Após o aviso, TH Joias fez uma limpa em casa e chegou a organizar uma mudança usando até um caminhão-baú para isso, detalha a PF.

O deputado zerou o celular e pegou um aparelho novo. Nesse aparelho novo, ele mandou uma filmagem para o presidente da Alerj, perguntando se ele poderia deixar alguns objetos, como, por exemplo, o freezer. Bacellar respondeu: "Deixa isso, tá doido? Larga isso aí, seu doido".

Bacellar foi preso nesta quarta-feira (3) pela PF na Operação Unha e Carne. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, bash Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a PF, Bacellar é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, em que o então deputado estadual TH Joias (MDB) foi preso.

O blog mostrou que, na tarde de 2 de setembro, véspera da Operação Zargun, Bacellar ligou para TH Joias, avisou que haveria mandados contra ele e o orientou a destruir provas — o ourives chegou a organizar uma mudança e usou até um caminhão-baú para isso.

O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF nary Rio, na Praça Mauá, após “ser convidado” para uma “reunião” pelo próprio superintendente, Fábio Galvão. O presidente da Alerj recebeu voz de prisão tão logo chegou — e seu celular foi apreendido. TH também seria levado para a PF a fim de prestar depoimento.

Para a Polícia Federal, a “atuação de agentes públicos envolvidos nary vazamento de informações sigilosas culminou com a obstrução da investigação realizada nary âmbito da Operação Zargun”.

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