Varejo brasileiro recua pelo quarto mês seguido
- O comércio varejista recuou 0,3% em julho, na comparação com junho, marcando o quarto mês consecutivo de retração e acumulando perda de 1,1% no período. O movimento reflete uma perda de fôlego do setor após o pico registrado em março, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
- Apesar da fraqueza no curto prazo, o volume de vendas subiu 1,0% frente a julho de 2024, garantindo um saldo positivo de 1,7% no ano e 2,5% em 12 meses.
- No varejo ampliado, que inclui veículos, material de construção e atacado alimentício, houve alta de 1,3% em julho, mas uma queda expressiva de 2,5% na comparação anual. O acumulado do ano está em -0,2%, e em 12 meses, +1,1%.
STF pode formar hoje maioria para condenar Bolsonaro
- O julgamento de Jair Bolsonaro (PL) na Primeira Turma do STF entra hoje em um momento decisivo. A ministra Cármen Lúcia apresentará seu voto a partir das 14h, e, caso acompanhe os colegas que já votaram pela condenação, a Corte pode alcançar maioria para responsabilizar o ex-presidente por sua participação em uma suposta tentativa de golpe em 2022.
- Ontem, Fux divergiu e votou pela absolvição de Bolsonaro em todas as acusações (e defendeu até a anulação do caso por questão de competência), deixando o placar em 2 a 1 pela condenação à espera de Cármen Lúcia e do presidente do colegiado, Cristiano Zanin.
- Já as discussões sobre penas estão previstas para a sessão de amanhã. A pena máxima pode chegar a até 30 anos de prisão em caso de condenação.
Inflação dos EUA é termômetro para cortes de juros
- Às 9h30 (horário de Brasília), o governo dos EUA divulga o índice de preços ao consumidor (CPI) de agosto, dado fundamental para os mercados globais.
- O CPI de agosto deve mostrar núcleo de inflação estável em 3,1% ano contra ano, mesmo ritmo de julho. A inflação cheia pode acelerar para 2,9% ao ano, puxada por commodities e tarifas de importação, apesar da desaceleração nos aluguéis. Expectativas de inflação dos consumidores para o próximo ano subiram para 3,2%, indicando ambiente ainda cauteloso nos preços, mesmo com sinais de menor pressão em alguns segmentos
- O dado será importante para entender se o Federal Reserve pode começar a cortar os juros já em setembro. Segundo a ferramenta CME FedWatch, mais de 90% dos investidores já apostam nesse cenário. Se a inflação vier abaixo do esperado, aumentam as chances de cortes adicionais ainda em 2025, o que tende a favorecer ativos de risco, como ações e moedas de países emergentes.
- Por outro lado, uma surpresa com viés de alta pode adiar os planos do Fed e reforçar a cautela nos mercados, especialmente em um ambiente ainda marcado por incertezas econômicas e geopolíticas.
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Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quarta (10):
- Dólar: -0,53%, a R$ 5,407.
- B3 (Ibovespa): +0,52%, aos 142.348,70 pontos.
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