Vendas do comércio crescem 1,1% em outubro, sétima alta anual seguida

Demais altas na comparação com outubro de 2024 foram menos intensas. Aparecem na relação os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (2%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,9%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

Ramo de tecidos, vestuário e calçados foi a única baixa do mês (-3,3%). Já o setor de combustíveis e lubrificantes mostrou estabilidade nesta comparação com outubro do ano passado.

Análise mensal

Volume de vendas do varejo cresce 0,5% frente a setembro. A variação positiva surge após o setor amargar uma queda de 0,2% em setembro em relação a agosto. Segundo o IBGE, a alta é a primeira estatisticamente significativa na comparação mensal desde março (+0,7%).

Avanço "rompe com os padrões", diz Cristiano Santos, gerente da PMC. Ele afirma que o resultado positivo interrompe a sequência de seis meses de variações pequenas ou negativas do varejo. "Foi uma alta espalhada, pois o volume de vendas cresceu em sete dos oito setores investigados pela pesquisa", afirmou.

Alta foi guiada por sete das oito atividades do comércio varejista. Os crescimentos mensais foram contabilizados pelos ramos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,2%), combustíveis e lubrificantes (1,4%), móveis e eletrodomésticos (1%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%).