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Vendas no varejo crescem, Copom adota tom duro em comunicado

Vendas do comércio crescem 1,1% em outubro e registram sétima alta anual seguida

  • O volume de vendas do comércio brasileiro cresceu 1,1% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2024, segundo a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgada hoje pelo IBGE. É a sétima alta consecutiva na base anual, mostrando resiliência do setor mesmo com juros elevados. No acumulado de 2025, o comércio acumula expansão de 1,5%.
  • Na comparação com setembro, houve alta de 0,5%, a primeira estatisticamente significativa desde março, sinalizando recuperação do ritmo mensal após período de estagnação.
  • Seis das oito atividades pesquisadas registraram avanço na comparação anual. O destaque ficou com equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,1%), seguido por artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,7%) e móveis e eletrodomésticos (3,5%).
  • Outros setores que cresceram foram artigos de uso pessoal e doméstico (2%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,9%) e hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).
  • O único segmento no campo negativo foi tecidos, vestuário e calçados (-3,3%). Combustíveis e lubrificantes permaneceram estáveis.

Copom mantém Selic em 15% e reforça tom duro em comunicado

  • O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira (10), como esperado pelo mercado. A decisão foi unânime e representa a quarta reunião consecutiva em que os juros permanecem nesse patamar.
  • O destaque ficou por conta do tom do comunicado, considerado mais duro que o anterior. O Copom reforçou que manterá a política monetária "significativamente contracionista por período prolongado" e afirmou que não hesitará em voltar a elevar os juros caso o cenário se deteriore.
  • O texto não trouxe sinalização sobre quando pode ocorrer o primeiro corte, contrariando parte das expectativas dos agentes financeiros. Investidores vinham precificando o início de quedas da Selic em 2026 e projetando juros abaixo de 15% ao longo do ano.
  • A postura mais rígida do BC reflete preocupações com a inflação e a necessidade de manter o aperto monetário diante das incertezas fiscais e cambiais.

Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quarta (10):

  • Dólar: +0,62%, a R$ 5,469
  • B3 (Ibovespa): +0,69%, aos 159.074,97 pontos.
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