O governo da Venezuela acusou os Estados Unidos de planejarem uma operação de “falsa bandeira” para incriminar Nicolás Maduro durante exercícios militares no Caribe, nesta segunda-feira (27). Segundo o governo, quatro pessoas foram presas por envolvimento em um plano que previa atacar um navio americano e atribuir o atentado a Caracas.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que o grupo estaria ligado a uma “célula criminosa” financiada pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês). O plano teria como alvo o USS Gravely, navio americano que participa de manobras navais na região de Trinidad e Tobago.
"Eu estava vindo para cá e me informaram de três pessoas que capturaram (...) da CIA", disse Cabello durante uma coletiva de imprensa do Partido Socialista Unido, o partido no poder, em Caracas.
Antes, ele havia mencionado a prisão de outra pessoa conectada à operação de “falsa bandeira” com um dos navios “que estão nesse exercício” em Trinidad e Tobago.
Mais cedo, o chanceler Yván Gil informou ter comunicado o governo de Trinidad e Tobago sobre a suposta operação.
“Em nosso território está sendo desmantelada uma célula criminosa financiada pela CIA vinculada a esta operação encoberta”, declarou.
No domingo, Caracas já havia anunciado a captura de um grupo de “mercenários” vinculados à agência de inteligência americana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou há alguns dias operações encobertas da CIA na Venezuela e estuda ataques terrestres, como parte de ações contra o narcotráfico no Caribe.
Essas operações incluem bombardeios a dez supostas narcolanchas, que resultaram em 43 mortes. A Venezuela, no entanto, afirma que essas manobras têm como objetivo a derrubada de Maduro.
A movimentação dos EUA no Caribe inclui sete navios de guerra. O grupo será reforçado em breve pelo porta-aviões Gerald R. Ford, o maior do mundo.
O destróier USS Gravely chegou a Port-of-Spain no sábado (25) e permanecerá no local até 30 de outubro para exercícios com as forças de Trinidad e Tobago.
A Venezuela classificou a presença da embarcação, a poucos quilômetros de sua costa, como provocação.

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