A disputa também voltou a colocar frente a frente o governo de Nicolás Maduro e a oposição, liderada por María Corina Machado. Desta vez, no entanto, os oposicionistas tentarão jogar com outra carta: a abstenção.
O pleito é a primeira vez que os venezuelanos irão às urnas desde a disputa presidencial do ano passado, que o presidente Nicolás Maduro alegou ter vencido apesar de evidências que indicam vitória da oposição (leia mais abaixo).
No pleito deste domingo, serão eleitos:
Uma pesquisa nacional realizada entre 29 de abril e 4 de maio pela empresa de pesquisa Delphos, sediada na Venezuela, mostrou que apenas 15,9% dos eleitores expressaram alta probabilidade de votar no domingo.
Desses, 74,2% disseram que votariam nos candidatos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e seus aliados, enquanto 13,8% disseram que votariam em candidatos associados a dois líderes da oposição que ignoraram o apelo de Machado para boicotar as eleições.
No pleito de julho do ano passado, em que os venezuelanos foram às urnas em eleições para presidente, a oposição alegou vitória e continuou, por muitos meses, tentando mobilizar a comunidade internacional para intervir.
“Perdemos a confiança no voto. Em 28 de julho (de 2024, nas eleições gerais), zombaram da gente”, disse à agência de notícias Associated Press Carmen Medina, vendedora de bijuterias na capital, Caracas. “Não pretendo votar.”
O sociólogo Roberto Briceño, diretor do grupo de pesquisa independente Laboratório de Ciências Sociais, disse à Associated Press que muitos venezuelanos não veem mais o voto como uma ferramenta para "gerar mudanças ou melhorar a grave situação do país".
Após a eleição de julho, disse ele, as pessoas vivem com uma "tristeza persistente em relação ao futuro", pois "sentem que fizeram a sua parte" para eleger alguém que não fosse Maduro.
Já o professor da Universidade de Tulane especialista em Venezuela David Smilde acha que a estratégia se voltará contra a oposição.
Justiça eleitoral retira QR code

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Pesa a favor da campanha de abstenção da oposição o fato de que o Conselho Nacional Eleitoral -- a autoridade máxima eleitoral do país e leal ao partido governista -- supervisionará a eleição deste domingo.
Essas atas foram usadas pela oposição para alegar vitória, e para obtê-las, os oposicionistas utilizaram justamente o código QR. À época, uma contagem das atas feita pela Associated Press identificou que Edmundo González, o candidato da oposição, obvete mais votos que Maduro.
A lider da oposição, María Corina Machado, também fez campanha pela abstenção pelas redes, mas segue escondida e fez campanha pelas redes sociais, para evitar a prisão ou o exílio. O risco é alto: na sexta-feira (23), outro oposicionista, Juan Pablo Guanica, foi preso acusado de planejar um atentado terrorista durante as eleições, segundo anunciou o Ministério do Interior na data.

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5 meses atrás
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