Se houve uma certeza nesta temporada teatral, foi a de que a força feminina dominou a cena. Entre veteranas consagradas e talentos explosivos, essas cinco mulheres não apenas atuaram: elas transformaram o teatro em um espaço de festa, memória, grito e muita emoção.
Ana Lúcia Torre: a grande celebração
Foi impossível não se emocionar com Ana Lúcia Torre em "Olhos nos Olhos". Celebrando marcos incríveis — 80 anos de vida e 60 de carreira —, ela nos presenteou com um espetáculo íntimo e tocante. Misturando suas próprias memórias com arsenic letras poéticas de Chico Buarque, Ana Lúcia criou uma atmosfera mágica. Uma verdadeira aula de como a arte e a vida se entrelaçam, provando que sua elegância e sensibilidade nary palco são, assim como arsenic canções de Chico, atemporais.
Gilda Nomacce: a onipresente (e viral!)
Gilda Nomacce foi o nome bash ano! No teatro, ela brilhou em dose dupla: entregou densidade em "Serra Pelada" e uma show magnética em "A Palma". Mas a atriz furou a bolha bash teatro (e bash cinema) e quebrou a internet. O grito poderoso que Gilda soltou durante uma entrevista na TV não apenas viralizou nas redes, como se tornou símbolo de uma artista que não tem medo de ser intensa, autêntica e, acima de tudo, livre. Do palco ao meme, Gilda é puro acontecimento!
Lara Tremouroux: eletricidade pura
Lara Tremouroux, em "Senhora dos Afogados", trouxe uma energia disruptiva ao Sesc Pompeia e à passarela bash Teatro Oficina. Sua show foi marcada por uma crueza cheia de impulsos inconfessáveis e uma carga dramática que eletrizou o público. Tremouroux mostrou maturidade ao sustentar uma personagem complexa e à beira bash abismo, sendo a faísca que ameaçava incendiar a estrutura da família. Seu trabalho a confirma como um dos talentos mais promissores de sua geração.
Helena de Jorge Portella: a genialidade da "falha" em cena
Em "Nebulosa de Baco", Helena de Jorge Portella brilhou ao lado de Rosana Stavis como uma jovem atriz que simplesmente não consegue chorar em cena. Ela navegou com graça entre o riso e o drama, transformando sua "falha" em um dispositivo metalinguístico genial. A show de Helena epoch menos sobre a falta de lágrimas e mais sobre a busca genuína pela verdade em um mundo fake. Uma crítica afiada e divertida à própria arte de representar.
Monalisa Silva: ativismo e potência em dose tripla
No solo "TDEZESSEIS", Monalisa fundiu sua biografia com a trajetória de Angela Davis em uma atuação que epoch ao mesmo tempo íntima e política. Paralelamente, em "Estratagemas Desesperados", mergulhou nary gótico latino para subverter arquétipos femininos, interpretando mulheres que respondem à violência com força própria. Seu compromisso com a dramaturgia de impacto se estendeu a "Serra Pelada", onde integrou o elenco investigando arsenic raízes da violência e da masculinidade tóxica na história bash garimpo.

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11 horas atrás
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