Nas imagens, é possível ver os homens saindo de um prédio cercado por soldados israelenses. Eles levantam as camisas e se deitam no chão, aparentemente se rendendo. Em seguida, as forças israelenses ordenam que os homens voltem para dentro do prédio antes de abrir fogo à queima-roupa.
Militares de Israel atiram e matam palestinos aparentemente rendidos em Jenin, na Cisjordânia — Foto: Mohamad Torokman/Reuters
O Ministério da Saúde da Cisjordânia afirmou em comunicado que os dois homens foram mortos na ação, identificando-os como Montasir Abdullah, de 26 anos, e Yusuf Asasa, de 37 anos.
A Cisjordânia é governada parcialmente pela Autoridade Palestina, controlada pelo Fatah, partido que não tem ligação com o grupo terrorista Hamas. A entidade acusa Israel de cometer um "crime de guerra".
Israel exerce controle militar sobre o território, além de manter e construir assentamentos de colonos israelenses, considerados ilegais pelo Direito Internacional.
A família nega a acusação. O caso veio à tona após um primo do adolescente Mohammed Zaher Ibrahim, que também tinha cidadania americana, ser espancado até a morte por colonos.

Human Rights Watch acusa Israel de cometer crimes contra a humanidade na Cisjordânia
A ação faz parte de uma operação israelense de larga escala na região nordeste da Cisjordânia. O Exército israelense deteve mais de 100 pessoas desde terça-feira na cidade de Tubas, segundo Abdullah al-Zaghari, porta-voz de um grupo de defesa de direitos de prisioneiros palestinos.
Os militares afirmaram que a operação foi uma resposta a “tentativas de estabelecer bases terroristas e construir infraestruturas terroristas na área”. Em 19 de novembro, palestinos esfaquearam um israelense até a morte e feriram outros três antes de serem abatidos pelas tropas.
O Exército israelense intensificou as operações militares na Cisjordânia desde o ataque de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza. O país tem aberto múltiplas frentes de combate, incluindo contra o Hamas em Gaza e contra o Hezbollah, no Líbano.
A operação mais recente ocorre em meio a uma crescente onda de violência de colonos israelenses na Cisjordânia. Os líderes israelenses minimizaram os ataques dos colonos, alegando que são obra de uma pequena minoria. Mas os palestinos dizem que os ataques são frequentes, muitas vezes nas proximidades das tropas israelenses, e que os colonos raramente são punidos.

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