Na cidade de Rafah, no sul do território, que está sob total controle do Exército israelense, milhares de pessoas, incluindo mulheres e crianças, algumas a pé ou em carroças puxadas por burros, aglomeraram-se em frente a um dos locais de distribuição para receber pacotes de comida.
Com as enormes filas que se formaram em busca da ajuda, houve tumulto: imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram grandes partes da cerca do centro de distribuição sendo derrubadas enquanto as pessoas se acotovelavam para chegar ao local.
Cerca derrubada e palestinos deixando centro de distribuição de ajuda humanitária com caixas nos ombros — Foto: Reuters TV/via REUTERS
Segundo a agência de notícias Reuters, Israel e a Fundação Humanitária de Gaza disseram, sem fornecer evidências, que o Hamas, o grupo terrorista que governa Gaza , tentou impedir que civis chegassem ao centro de distribuição de ajuda. O Hamas negou a acusação.
O Exército israelense disse que suas tropas dispararam tiros de advertência na área externa do complexo e que o controle foi restabelecido.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, escreveu no X que 8 mil "pacotes de comida" - que incluíam arroz, farinha, feijão em lata, macarrão, azeite, biscoitos e açúcar - foram entregues aos palestinos nesta terça-feira, o primeiro dia do que ele descreveu como uma iniciativa americana.
Quatro postos de ajuda foram estabelecidos no território palestino; dois deles são na área de Rafah e começaram suas operações nesta terça-feira.
A GHF, empresa sediada na Suíça que é a responsável pela distribuição dos alimentos, afirmou que o volume de pessoas buscando ajuda em um dos locais foi tão grande em determinado momento que sua equipe teve que recuar para permitir que as pessoas "recebessem ajuda com segurança e se dissipassem" para evitar baixas.
As operações normais, no entanto, já foram retomadas.
Multidão de palestinos na fila para receber caixas de ajuda, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza — Foto: Reuters TV/via REUTERS
A distribuição de ajuda é feita com procedimentos de triagem biométrica, com tecnologia de reconhecimento facial.
Autoridades israelenses afirmaram que uma das vantagens do novo sistema é a oportunidade de selecionar os beneficiários para excluir qualquer pessoa que tenha ligações com o Hamas.
Grupos humanitários contam que muitos palestinos temem que seus dados caiam nas mãos israelenses para serem usados para rastreá-los e, potencialmente, alvejá-los.

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5 meses atrás
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