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Você está usando o ChatGPT errado! Para de fazer essas 3 coisas agora

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O ChatGPT é útil para diversas atividades. Nos estudos e no trabalho, a inteligência artificial (IA) ajuda a redigir, corrigir, traduzir e resumir textos. Além disso, a ferramenta consegue explicar tópicos complexos e fornecer ideias para quem precisa de uma "mãozinha" com a criatividade. Ao utilizar os comandos incorretos, porém, o usuário leva mais tempo para conferir informações, editar o texto e aplicar a linguagem desejada inicialmente. A seguir, veja três coisas que atrapalham o uso da ferramenta e dicas simples que podem melhorar a experiência usando o ChatGPT.

 Mariana Saguias/TechTudo Melhore a experiência de uso do ChatGPT usando as dicas desta lista — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

1. Não descrever um contexto no prompt

 Reprodução/Gisele Veríssimo Comparação das respostas do ChatGPT com diferentes prompts — Foto: Reprodução/Gisele Veríssimo

Usuários podem ter problemas ao enviar um prompt sem contexto ao ChatGPT. As respostas enviadas pelo chatbot acabam sendo genéricas ou imprecisas porque a ferramenta não tem acesso a informações importantes que personalizam a resposta. Outra questão é a falta de direcionamento: já que a IA não sabe o tom, estilo, estrutura (como em tópicos ou parágrafos, por exemplo) ou profundidade desejados, ela entrega um retorno bem diferente do ideal.

Isso acarreta uma perda de eficiência, já que provavelmente será necessário refazer perguntas ou ajustar o prompt várias vezes, o que gasta tempo. Por isso, é indicado que usuários incluam nos comandos informações como objetivo, formato desejado e detalhes relevantes.

Por exemplo: ao invés de enviar algo como "Fale sobre inteligência artificial", tente algo mais específico, como "Explique o que é inteligência artificial para um estudante de Ensino Médio. Use palavras simples e aborde o assunto em dois parágrafos".

2. Não incluir exemplos nos prompts

 Reprodução/Gisele Veríssimo Legenda criada pelo ChatGPT a partir de um prompt com contexto e exemplos — Foto: Reprodução/Gisele Veríssimo

As respostas serão precisas se o usuário enviar alguns exemplos junto ao comando. Isso porque, com um padrão estabelecido, a ferramenta se ajustará rapidamente e eliminará a necessidade de edição. Além de direcionar melhor a IA, esses exemplos vão economizar o tempo de trabalho da plataforma e permitirá que o modelo compreenda melhor o formato, a classificação ou o estilo desejado. Isso deve resultar em respostas consistentes e confiáveis.

No teste realizado pelo TechTudo, pedimos à ferramenta que criasse uma legenda para um post sobre Feriados nos Estados Unidos. Sem contexto e sem os exemplos, a resposta enviada teve formato aceitável, mas foi curta e não apresentava CTA (Call To Action) e hashtags específicas. Ao fim, o chatbot questiona se o usuário deseja algo informativo, descontraído ou voltado para ensino de inglês. Em seguida, enviamos um comando mais completo e com dois exemplos de legendas já utilizadas. A nova resposta do ChatGPT incluiu as hashtags, CTA e um convite para deslizar o carrossel para conhecer as celebrações.

 Reprodução/Gisele Veríssimo ChatGPT se confunde e indica livros que não existem — Foto: Reprodução/Gisele Veríssimo

Usar IA como um substituto do Google é problemático por vários motivos, principalmente porque essas ferramentas têm propósitos e funcionamentos diferentes. O Google é um mecanismo de busca que indexa bilhões de páginas da web e fornece resultados atualizados com fontes verificáveis. Alguns modelos de IA não acessam a internet em tempo real por padrão e trabalham com base em conhecimento pré-treinado, o que pode estar desatualizado ou não refletir informações recentes. Isso limita a utilidade para pesquisas que exigem dados em tempo real, como notícias, preços ou eventos atuais.

Embora a busca da IA tenham melhorado, a ferramenta ainda gera respostas sintetizadas que parecem corretas, mas contêm erros ou "alucinações" (informações inventadas) porque não verifica fontes externas automaticamente. Por outro lado, o Google mostra links e permite que o usuário avalie a credibilidade para escolher melhor a fonte. Enquanto a IA é útil para resumir conceitos ou gerar ideias a partir de prompts detalhados, ela ainda não substitui a confiabilidade e a abrangência de um buscador tradicional para informações dinâmicas e verificáveis.

Para testar, pedimos ao ChatGPT a tarefa de listar cinco livros para ler sobre a evolução da espécie humana. Inicialmente, a resposta trouxe as sugestões. Porém, ao procurar por livros na Internet, notamos que o livro 3 ("O Despertar do Homem: Como a Evolução Moldou a Mente Humana" – Matt Ridley) não existe e a indicação de número 4 ("História da Vida") não é do autor mencionado pela IA, Douglas J. Futuyma, e sim de Michael J. Benton. Por isso, é importante ter cuidado ao usar o chatbot como buscador.

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