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As passagens de ônibus subiram. Muito possivelmente os preços dos combustíveis, que estão sendo represados por enquanto pela Petrobras, vão subir também. Não vão aguentar porque o dólar também não para de subir. Isso é ruim e muito preocupante para o governo.
Para coibir esses índices de inflação, o remédio é a elevação de taxa de juros. O Banco Central já começou uma forte elevação na taxa de juros no ano passado e vai prosseguir esse ano ao longo do primeiro semestre com certeza. Taxas de juros mais altas significam crescimento menor e possivelmente um aumento da taxa de desemprego.
É uma dor de cabeça para o governo, que precisará entrar em 2025 com essa missão de debelar esses números. Inflação alta é veneno político. Para a popularidade de um presidente, não há nada pior do que a inflação. Ela é pior do que o desemprego e a economia parada porque atinge todo mundo.
Fábio Zanini, colunista da Folha de S.Paulo
A alta acima da média nos preços de alguns produtos básicos, como café moído (39,6%), carnes (20,84%) e leite longa vida (18,83%), deve servir de alerta ao governo Lula, já que atinge uma camada maior da população e isso pode afetar a popularidade do presidente, destacou Zanini.
A picanha vai perseguir o Lula até o final do governo. É capaz de virar uma alcatra, um coxão duro. Mas o fato é que alguns desses produtos estão com uma inflação maior do que a média. Não se pode olhar apenas para o índice médio, mas sim para algumas coisas mais específicas que podem causar um problema político sério para o governo.
Haverá alguns fatores favoráveis. Prevê-se nesse ano uma safra agrícola melhor, o que ajuda a baixar o preço dos alimentos. É provável que o dólar tenha alguma acomodação ao longo do ano, já que houve um certo exagero na disparada da moeda.
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