Israel bloqueou totalmente a entrada de ajuda humanitária em Gaza há 11 semanas, e disse ter liberado envio de alimentos aos palestinos nesta semana, mas ONU e ONGs que atuam no território afirmam que os suprimentos que entraram até o momento são insuficientes.
Essa crise humanitária em Gaza se agravou nas últimas semanas e causou preocupação na comunidade internacional e pressão dos países para que Israel acelere o ritmo da entrada de suprimentos. Na terça-feira (20), a ONU afirmou à BBC que 14 mil bebês poderiam morrer em 48 horas se o território não recebesse ajuda imediatamente.
Questionado sobre comentários anteriores do chefe de ajuda humanitária da ONU à BBC de que 14.000 bebês poderiam morrer sem ajuda, ele disse: "O número 14 mil é muito realista e pode até estar subestimado".

Manifestantes tentam bloquear entrada de caminhões de ajuda humanitária em Gaza
Plano de ajuda humanitária
Netanyahu afirmou ainda que, desde o início da guerra, Israel defende que é necessário evitar uma crise humanitária em Gaza. Por outro lado, o premiê acusou o Hamas de saquear caminhões de ajuda e vender alimentos com preços inflacionados para financiar o terrorismo.
Como solução para o problema atual, Netanyahu disse que elaborou junto com os Estados Unidos um plano em três etapas para a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Veja a seguir:
- Envio imediato de alimentos para a Faixa de Gaza.
- Nos próximos dias, abertura de pontos de distribuição de alimentos por empresas dos EUA, que estarão sob proteção de soldados israelenses.
- Criação de uma zona livre no sul de Gaza, para onde civis palestinos serão levados e receberão assistência completa.
Netanyahu explicou que Israel se prepara para tomar o controle total da Faixa de Gaza e que os civis palestinos serão deslocados de zonas de combate para o sul do território.
O primeiro-ministro também estabeleceu condições para terminar a guerra. Segundo ele, o conflito só será suspenso se todos os reféns forem libertados e o Hamas deixar o controle da Faixa de Gaza.
Ainda segundo Netanyahu, as lideranças do Hamas que restarem na Faixa de Gaza serão exiladas do território, e a região será completamente desmilitarizada.
"Executaremos o plano de [Donald] Trump, que é tão correto e revolucionário, e diz algo simples: os moradores de Gaza que quiserem sair — poderão sair", disse.
Netanyahu também afirmou que vem resistindo a pressões de outros países e de dentro de Israel para interromper a guerra. Segundo ele, se os combates forem encerrados antes que "todos os objetivos sejam atingidos", o Hamas se reconstruirá e continuará no poder.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante pronunciamento em 21 de maio de 2025 — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun/Pool

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