A presença americana na cidade tem como objetivo ajudar a viabilizar um pacto de segurança entre Síria e Israel que o governo Trump está intermediando, segundo a Reuters, que ouviu seis fontes com conhecimento do assunto.
O movimento ocorre pouco menos de um ano após queda do regime Assad e em meio a um aumento da influência dos EUA sobre o governo sírio. O presidente americano, Donald Trump, vai se encontrar com o presidente sírio, Ahmed al-Shaara, na segunda-feira (10). (Leia mais abaixo)
Os planos do governo Trump para a presença na capital síria, que ainda não haviam sido divulgados de forma oficial até a última atualização desta reportagem, seriam um sinal do realinhamento estratégico da Síria com os EUA após a queda, no ano passado, do ex-líder Bashar al-Assad, aliado do Irã.
A base está localizada na entrada de áreas do sul da Síria que devem compor uma zona desmilitarizada como parte de um pacto de não agressão entre Israel e Síria. O acordo está sendo mediado pelo governo Trump.

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Reunião de Trump e al-Shaara na segunda-feira
Trump se encontrará com o presidente sírio Ahmed al-Sharaa na Casa Branca na segunda-feira (10) — a primeira visita de um chefe de Estado sírio.
A Reuters conversou com seis fontes familiarizadas com os preparativos na base, incluindo dois funcionários ocidentais e um oficial de defesa sírio, que confirmaram que os EUA planejam usar a base para ajudar a monitorar um possível acordo entre Israel e Síria.
Os governos americano e sírio não se manifestaram publicamente sobre o assunto até a última atualização desta reportagem, nem responderam aos pedidos de comentário feitos pela Reuters.
O funcionário pediu que o nome e a localização da base fossem omitidos por razões de segurança operacional. A Reuters concordou em não revelar o local exato.
Um oficial militar ocidental disse que o Pentágono acelerou seus planos nos últimos dois meses, realizando várias missões de reconhecimento à base. Essas missões concluíram que a longa pista de pouso estava pronta para uso imediato.
Dois militares sírios afirmaram que as conversas técnicas se concentraram no uso da base para operações logísticas, de vigilância, reabastecimento e humanitárias, enquanto a Síria manteria soberania total sobre a instalação.
Um oficial de defesa sírio disse que os EUA enviaram aeronaves de transporte militar C-130 à base para garantir que a pista fosse utilizável. Um segurança em uma das entradas da base disse à Reuters que aviões americanos estavam pousando ali como parte de “testes”.
Ainda não está claro quando o pessoal militar dos EUA será destacado para a base.
Presença conjunta sírio-americana
Os novos planos dos EUA parecem refletir duas outras presenças militares americanas recentes na região voltadas a monitorar acordos de cessar-fogo: uma no Líbano, que observa de perto o cessar-fogo firmado no ano passado entre o grupo armado Hezbollah e Israel, e outra em Israel, que monitora a trégua da era Trump entre o grupo militar palestino Hamas e Israel.
Os EUA já têm tropas estacionadas no nordeste da Síria, como parte de um esforço de uma década para ajudar forças lideradas por curdos a combater o Estado Islâmico. Em abril, o Pentágono anunciou que reduziria o número de soldados na região pela metade, para mil.
Sharaa afirmou que qualquer presença de tropas americanas deve ser acordada com o novo Estado sírio. Segundo autoridades sírias e norte-americanas, a Síria deve aderir em breve à coalizão global liderada pelos EUA contra o ISIS.
Uma pessoa familiarizada com as negociações sobre a base disse que o movimento foi discutido durante uma viagem do almirante Brad Cooper, comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), a Damasco em 12 de setembro.
Um comunicado do CENTCOM na época dizia que Cooper e o enviado americano à Síria, Thomas Barrack, haviam se reunido com Sharaa e o agradeceram por contribuir na luta contra o Estado Islâmico na Síria — o que, segundo o texto, poderia ajudar a concretizar a “visão de Trump de um Oriente Médio próspero e de uma Síria estável e em paz consigo mesma e com seus vizinhos”. O comunicado não mencionava Israel.
Os EUA vêm trabalhando há meses para alcançar um pacto de segurança entre Israel e Síria, dois inimigos históricos. Washington esperava anunciar o acordo durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro, mas as negociações enfrentaram um impasse de última hora.
Uma fonte síria familiarizada com as negociações disse à Reuters que Washington está pressionando a Síria para que o acordo seja concluído até o fim do ano — e possivelmente antes da viagem de Sharaa a Washington.
Esta reportagem está em atualização.

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