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Para tornar a ligação via site mais convincente, eles usam técnica chamada "spoofing". Ao usar programas de ligação pela internet, os criminosos conseguem configurar como a vítima vai visualizar o autor da chamada —um número de linha fixa, um banco, uma loja conhecida ou até um número parecido com o da vítima. Isso ajuda a manipular a vítima.
Por que isso importa
Anatel reconhece grande dificuldade de barrar o "spoofing", porque este tipo de chamada é legal. O órgão afirma que combater o uso malicioso da ferramenta não é simples "dada a abrangência, diversidade das redes e a quantidade de prestadoras de serviços de telecomunicações", mas trabalha para implementar uma nova tecnologia que permitirá saber mais claramente quem está ligando.
Anatel exige selfie e documentos para ativação de pré-pagos como forma de conter criminosos. Desde 2021, a agência cobra das operadoras que, além de dados pessoais (nome e endereço completo), uma foto selfie e uma identidade sejam enviadas para validar e garantir que a pessoa que está comprando o chip é realmente a dona do documento. Operadoras já foram multadas em R$ 58 milhões em oito processos por problemas em cadastros de pré-pagos.
Isso dificulta que golpistas comprem chips "de baciada" e criem centrais telefônicas do crime. Os chips são usados em larga escala até serem bloqueados e então são descartados, tornando o controle mais difícil. Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, diz que o comum é que chips sejam usados nas centrais de forma alternada para dificultar a identificação.
Operadoras dizem que possuem o sistema de verificação de dados para pré-pagos desde 2021. Procuradas, Vivo, Claro e Tim disseram que só respondem via Conexis, sindicato que representa as operadoras. A Conexis diz que segue "rigorosamente" as "expressas determinações da Anatel". Considerando todas as medidas adotadas, foram barradas 210 bilhões de chamadas indesejadas, incluindo ligações spam.
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