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5 verdades inconvenientes sobre celulares que ninguém te conta

Há verdades sobre o universo de celulares que muitos desconhecem, e ignorá-las pode gerar arrependimentos na hora de comprar um novo aparelho. Uma delas é acreditar que 128 GB de espaço interno ainda é suficiente em 2025. Apesar de ainda aparecer entre alguns modelos de entrada, essa versão de armazenamento tem sido, aos poucos, abandonada pelas fabricantes. Isso ocorre devido à evolução dos smartphones em aspectos como câmeras, desempenho e sistemas internos, que demandam cada vez mais espaço.

Outro fato pouco conhecido é que uma bateria de maior capacidade nem sempre significa mais autonomia. Mesmo que o componente tenha um alto número em miliamperes-hora (mAh), fatores como o tipo de display e a eficiência do processador influenciam diretamente no consumo energético e podem drenar a bateria mais rápido. Pensando nisso, o TechTudo preparou uma lista com cinco verdades inconvenientes sobre celulares que ninguém te conta. Confira a seguir.

 Dmitry Marchenko / EyeEm / Getty Images Confira cinco verdades inconvenientes sobre celulares que ninguém te conta — Foto: Dmitry Marchenko / EyeEm / Getty Images

5 verdades inconvenientes sobre celulares que ninguém te conta

Confira, no índice abaixo, os cinco tópicos que serão abordados na matéria.

  1. Comprar celular com 128 GB em 2025 não faz muito sentido
  2. Não adianta comprar um celular com 3 câmeras se só a principal presta
  3. O flagship do ano anterior é uma compra muito mais inteligente que o lançamento deste ano
  4. A proteção contra água é só uma garantia contra acidentes leves
  5. Bateria de 5.000 mAh não significa boa autonomia

1. Comprar celular com 128 GB em 2025 não faz muito sentido

 Amanda Zola/TechTudo Celulares topo de linha de 2025 já abandonam a versão de 128 GB de armazenamento — Foto: Amanda Zola/TechTudo

Outro fator que aponta para a insuficiência dos 128 GB de espaços é a alta resolução das fotos e dos vídeos produzidos pelas câmeras dos celulares, o que exige cada vez mais espaço interno. Além disso, o próprio sistema operacional e os aplicativos pré-instalados têm se tornado mais pesados com a inclusão de novas funcionalidades, incluindo recursos de Inteligência Artificial. Soma-se tudo isso ao fato de que, hoje, são poucos os modelos no mercado com slot para cartão microSD, o que reforça a importância de ter bastante espaço interno.

Em geral, as marcas estão deixando os 128 GB de lado e passando a oferecer modelos a partir de 256 GB, especialmente entre os flagships. Um exemplo é a Apple, que lançou a linha iPhone 17 apenas com versões a partir de 256 GB, descartando a opção de 128 GB. Portanto, se você pretende investir em um novo celular, evite modelos com somente 128 GB, pois, no curto ou médio prazo, esse espaço se tornará insuficiente.

2. Não adianta comprar um celular com três câmeras se só a principal presta

Ter um celular com três ou mais lentes não é garantia de versatilidade ou de boas fotos. Isso porque as fabricantes costumam usar o número de câmeras como estratégia de marketing, mas, na maioria dos casos, os sensores extra são bastante limitados. Um exemplo é a câmera macro de 2 megapixels (MP): presente em vários aparelhos de entrada e intermediários, ela produz imagens com baixa nitidez.

Sites especializados, como o Digital Trends, afirmam que essas lentes “não acrescentam absolutamente nada à experiência fotográfica e servem apenas para mostrar que o celular tem uma câmera a mais que o concorrente”. “O objetivo principal de uma foto macro é aproximar-se e mostrar os detalhes do objeto, e isso é literalmente impossível com apenas 2 MP”, explica o portal. “As cores são sem vida, a câmera tem dificuldade para focar (se é que tem autofoco) e, mesmo com iluminação ideal e tempo gasto para conseguir o foco correto, há poucos detalhes para se falar.”

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Priorize um sensor principal potente em vez de várias câmeras secundárias — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

O ideal é priorizar um bom sensor principal, com alta qualidade óptica, boa abertura focal (para captar mais luz) e quantidade adequada de megapixels. Hoje, boas lentes principais, combinadas com Inteligência Artificial, já conseguem reproduzir efeitos antes exclusivos de sensores secundários, como desfoque de fundo (bokeh) e macro em alta qualidade. Por isso, prefira uma câmera principal versátil e potente do que várias lentes de baixa funcionalidade.

3. O flagship do ano anterior é uma compra muito mais inteligente que o lançamento deste ano

Muitos consumidores se encantam com lançamentos, mas, para quem tem um orçamento mais apertado, comprar um flagship do ano anterior costuma ser uma decisão mais inteligente do que investir em um modelo recém-lançado. Isso porque celulares topo de linha recebem maior investimento das fabricantes e mantêm suporte por mais tempo, mesmo após o lançamento de novas gerações.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Galaxy S24 Ultra ainda é uma excelente opção no mercado — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Além disso, quando a nova geração chega ao mercado, o preço da versão anterior cai significativamente, o que a torna uma excelente oportunidade de custo-benefício. Um exemplo é a linha Galaxy S24: pouco após o anúncio do Galaxy S25, o Galaxy S24 Ultra registrou uma queda expressiva em diversos mercados. Hoje, a versão de 12 GB + 256 GB, lançada por R$ 9.999, já é encontrada por cerca de R$ 4.798, enquanto o Galaxy S25 Ultra aparece a partir de R$ 6.699 — uma diferença de quase R$ 2 mil.

4. A proteção contra água é apenas uma garantia contra acidentes leves

Muitas fabricantes destacam a certificação IP como grande diferencial contra a entrada de água, mas, na prática, essa proteção é válida apenas para acidentes leves. Nas letras miúdas da maioria das políticas de garantia, está especificado que, se o aparelho tiver contato direto com líquidos, ele perde a cobertura.

Portanto, mesmo que seu celular tenha certificação IP67 ou IP68, evite mergulhá-lo ou expô-lo propositalmente à água. Considere essa proteção apenas como um reforço para imprevistos, como respingos ou chuva leve. Assim, você preserva o bom funcionamento do aparelho e evita perder a garantia.

 Reprodução/Samsung Certificações IP67 e IP68 são um reforço para imprevistos, como respingos ou chuva leve — Foto: Reprodução/Samsung

5. Bateria de 5.000 mAh não significa boa autonomia

Um dos erros mais comuns entre consumidores é acreditar que uma bateria maior garante mais autonomia, o que nem sempre é verdade. A autonomia depende de vários componentes, especialmente do processador e da tela. Chipsets com litografia, medida em nanômetros, maior consomem mais energia, pois os elétrons percorrem distâncias maiores entre os transistores, gerando mais calor e reduzindo a eficiência energética.

O tipo de display também influencia diretamente no consumo: telas AMOLED e OLED são mais eficientes, já que apagam os pixels individualmente em áreas escuras, economizando energia. Já as telas LCD têm retroiluminação constante, o que mantém o consumo elevado mesmo em imagens escuras.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Xiaomi 14T carregando — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Por isso, ao escolher um celular com boa duração de bateria, observe não apenas a capacidade em mAh, mas também a tecnologia do visor e o chipset. A combinação entre esses fatores é o que realmente define uma boa autonomia.

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Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de novembro de 2025.

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