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7 recursos do Windows 11 que o macOS ainda não copiou (e deveria)

Windows 11 e macOS Sequoia dominam o cenário dos sistemas operacionais, cada um com uma abordagem diferente. Enquanto o macOS aposta na integração com o ecossistema Apple e na simplicidade visual, o Windows 11 vem acumulando avanços com foco na produtividade e melhor experiência com inteligência artificial (IA). Em vários aspectos, o sistema da Microsoft entrega soluções que o macOS ainda não oferece para seus usuários e que poderiam servir de inspiração para futuras versões da Apple. Nas próximas linhas, confira sete recursos do Windows 11 que o macOS ainda não copiou — e deveria.

No índice abaixo, confira os tópicos que serão abordados nesta matéria do TechTudo.

Organização de janelas
Widgets personalizáveis com integração de terceiros
DirectStorage: carregamento ultrarrápido de jogos
HDR automático para jogos antigos
Game Mode aprimorado com integração Xbox
Recursos de IA com processo local via NPU
Busca aprimorada por IA em arquivos locais (PCs Copilot+)

1. Organização de janelas

O Windows 11 transforma a multitarefa com o Snap Layouts, permitindo que você distribua até quatro janelas em formatos variados — como lado a lado, em quadrantes ou com proporções assimétricas. Basta passar o mouse sobre o botão de maximizar ou usar o atalho Win+Z para escolher o layout ideal. O diferencial aqui está nos Snap Groups. O sistema memoriza as combinações de janelas usadas e permite restaurar rapidamente o ambiente de trabalho após uma interrupção, como abrir um app em tela cheia.

Exemplo prático: Imagine que você está trabalhando com o Microsoft Word, Microsoft Excel e um navegador. Ao abrir o Zoom para uma reunião, o Windows guarda esse grupo. Quando a reunião termina, você pode restaurar o trio de janelas com um clique.

No macOS Sequoia, a organização de janelas foi introduzida de forma simplificada e exige a tecla Option. O recurso não tem suporte para layouts complexos ou memória de grupos.

2. Widgets personalizáveis com integração de terceiros

O painel de widgets do Windows 11 é além de um espaço informativo, uma central interativa. Você pode acompanhar o clima, notícias, compromissos e até controlar músicas no Spotify, tudo sem abrir os aplicativos completos. A personalização é abrangente, com widgets que podem ser redimensionados, reposicionados e removidos conforme sua rotina muda.

Exemplo prático: Um designer pode manter widgets de calendário, previsão do tempo e controle de música visíveis enquanto trabalha, criando um ambiente funcional e esteticamente agradável.

No macOS, os widgets são mais limitados, com menos opções de integração e personalização.

3. DirectStorage: carregamento ultrarrápido de jogos

O DirectStorage permite que os dados dos jogos sejam enviados diretamente para a GPU, evitando o gargalo da CPU. Isso resulta em tempos de carregamento quase instantâneos e ambientes de jogo mais ricos. No entanto, o recurso exige requisitos como SSD NVMe + GPU compatível com DirectX 12 e Shader Model 6.0.

Exemplo prático: Em jogos como "Forza Horizon" ou "Flight Simulator", o carregamento de mapas gigantescos ocorre em segundos, com menos travamentos e mais fluidez.

O macOS não possui tecnologia equivalente. O Game Porting Toolkit 2 ajuda a adaptar jogos, mas não otimiza o desempenho nativamente.

4. HDR automático para jogos antigos

O Auto HDR aplica melhorias visuais automaticamente em jogos DirectX 11 e 12, mesmo que não tenham suporte nativo. Isso torna títulos antigos mais vibrantes, com melhor contraste e iluminação. O recurso pode ser ajustado via Xbox Game Bar e permite controle sobre a intensidade do HDR.

Exemplo prático: Jogos como "Skyrim" ou "Dark Souls" ganham aparência renovada, com cores mais intensas e detalhes realçados — sem precisar de mods ou atualizações.

No macOS, o HDR depende de implementação manual pelos desenvolvedores, limitando o alcance da tecnologia.

5. Game Mode aprimorado com integração Xbox

O Game Mode do Windows 11 prioriza o desempenho do jogo ativo e reduz interferências de processos em segundo plano. Mas o grande diferencial nesse recurso é a integração com o Xbox, que possibilita acesso direto ao Game Pass, jogos na nuvem, sincronização de progresso e mais.

Exemplo prático: Você pode iniciar "Starfield" via Game Pass, jogar na nuvem sem instalar nada, e continuar de onde parou no console — tudo dentro do Windows.

O macOS Sequoia tem um modo de jogo, mas sem conexão direta com plataformas como Xbox ou serviços de nuvem.

6. Recursos de IA com processo local via NPU

Nos PCs Copilot+, o Windows 11 utiliza uma NPU capaz de realizar mais de 40 trilhões de operações por segundo. Isso permite recursos como Live Captions com tradução de 44 idiomas, Windows Studio Effects para videoconferências e Cocreator no Paint para geração de imagens com IA. A NPU também contribui para maior autonomia de bateria, com relatos de até 22 horas de uso contínuo.

Exemplo prático: Durante uma chamada no Microsoft Teams, você pode aplicar desfoque de fundo, correção de iluminação e legendas traduzidas em tempo real — sem sobrecarregar a CPU.

O macOS oferece recursos similares com Apple Intelligence, mas apenas em Macs com chip M1 ou superior, e com escopo mais limitado.

7. Busca aprimorada por IA em arquivos locais (PCs Copilot+)

A busca em PCs Copilot+ vai além de palavras-chave. Com IA local, você pode encontrar arquivos com base em descrições, mesmo que não saiba o nome exato ou a grafia correta. Vale destacar que tudo funciona offline, graças ao processamento local da NPU.

Exemplo prático: Digite "planos para viagem à Bahia" e o sistema encontra documentos, imagens e PDFs relacionados, mesmo que os arquivos tenham nomes genéricos como "roteiro_final.docx".

O Spotlight do macOS é eficiente para essa tarefa, mas não oferece compreensão contextual offline com esse nível de precisão.