O que aconteceu
O dólar teve alta de 0,18%, vendido a R$ 6,082, após ter ficado mais da metade do dia em baixa. O turismo teve desvalorização de 0,04%, para R$ 6,317.
A Bolsa de Valores de São Paulo teve alta de 1%. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, subiu para 127.210 pontos.
A possibilidade de que a votação das medidas de cortes de gastos fique para para 2025 fez o real se desvalorizar. Isso aconteceu logo após ser anunciada a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de rejeitar o pedido da AGU (Advocacia Geral da União) para rever sua decisão. Dino impôs condições de transparência para o pagamento de emendas parlamentares.
Em represália, os congressistas devem travar o avanço do pacote fiscal na Câmara dos Deputados. A possibilidade de que a votação fique para para 2025 estressa o câmbio, que passou a oscilar e depois a subir. Pelo calendário legislativo, o governo tem apenas mais duas semanas de trabalhos dos parlamentares para aprovar o pacote fiscal, que prevê uma contenção de despesas públicas de cerca de 70 bilhões de reais até 2026.
Até então, os investidores estavam animados, no aguardo da decisão sobre a Selic na quarta-feira (11). Conforme o boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central com mais de 100 analistas e economistas, o mercado prevê para o fechamento de 2024, juro de 12% ao ano. Isso pressupõe uma nova elevação nesta semana. A previsão anterior era de 11,75%. Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% ao ano, após dois aumentos.
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